Ciência e Tecnologia

O plasma, o quarto estado da matéria, é, também, a solução mais avançada atualmente para dar uma destinação final ao lixo. Em sua forma térmica, possibilita que todo resíduo sólido seja totalmente inertizado e, além disso, reduzido a 3% de seu volume original. “Essa tecnologia tem essas duas características especiais: diminui os resíduos e torna-os totalmente inertes, ou seja, inofensivo. Ideal para eliminação de materiais perigosos como baterias de celular, lodo galvânico entre outros”, ressalta a professora Anelise Leal Vieira Cubas, do Laboratório de Plasma do curso de Engenharia Ambiental da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul).

Messenger orbitDepois de dar mais de 12 voltas pelo interior do Sistema Solar, a sonda Messenger está pronta para se inserir na órbita de Mercúrio, o que está previsto para ocorrer no dia 17. Equipada com sete instrumentos científicos, a nave da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, será a primeira a orbitar o menor planeta do Sistema Solar e o mais próximo do Sol. Pela pequena distância, a nave teve que ser projetada para resistir a temperaturas elevadas.

Pode soar estranho, mas é justamente nos momentos de crises econômicas que as maiores inovações são produzidas no mundo científico. O desenvolvimento do biodiesel é um dos maiores exemplos disso: foram nas crises do petróleo que diversos pesquisadores começaram a pensar numa alternativa de combustível para as nossas necessidades

Cientistas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram uma nova versão de um reator fotoquímico com base na tecnologia de LED’s – Diodos Emissores de Luz. O projeto é de autoria do físico João Fernando Possato, vinculado ao grupo de Biofísica Molecular “Sérgio Mascarenhas”, do IFSC, e do professor Alzir Azevedo Batista, do Departamento de Química da UFSCar.

fapesp-11mar11O pesquisador alemão Torsten Braun está contribuindo para aprimorar o sistema de comunicação de sensores meteorológicos em outros países por meio de suas pesquisas com tecnologias de redes sem fio. Um deles é a Suíça. Outro é o Brasil. No fim de 2009, Braun e seu grupo no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação na Universidade de Berna concluíram um projeto de interconexão por rede sem fio de um conjunto de sensores utilizados pelo serviço meteorológico suíço para fazer as previsões de tempo no país.

Por muito tempo se pensou que o homem, com sua relativamente longa expectativa de vida e acesso a vantagens como avanços na medicina, envelhecesse mais lentamente do que os outros animais. Estudos comparativos com camundongos, ratos e outras criaturas confirmaram a ideia. Há exceções, como as longevas tartarugas, mas o homem se destacava como o mais durador dos primatas. Mas uma nova pesquisa indica que o ritmo de envelhecimento humano não é único.

Quem não pode viver sem doces acaba de arrumar um novo culpado. Um grupo de cientistas de instituições nos Estados Unidos descobriu que células que atuam na sensação de gosto têm detectores de açúcar a mais do que se estimava. O novo estudo amplia o conhecimento a respeito de como as células sensoriais identificam açúcares, o que representa um importante passo para o desenvolvimento de estratégias que limitem o consumo excessivo de açúcar e problemas consequentes como diabetes e obesidade.

asteroideUma nova família no cinturão de asteroides na ressonância secular v6 foi descoberta pelo físico e doutor em astronomia Valério Carruba, professor do Departamento de Matemática da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Os asteroides nessa configuração fazem movimentos ressonantes aos de Saturno. Isso significa que a frequência de precessão g – ou seja, a frequência associada com o período de revolução do pericentro – dos asteroides é igual à frequência de precessão do pericentro do planeta g6. Esse fenômeno é chamado de ressonância secular linear.

fapesp-04mar11Imagine um bolo em que uma grossa camada de sorvete foi adicionada não em cima, na cobertura, mas na parte de baixo, após o bolo estar pronto e sem tirá-lo do lugar. Um cenário parecido foi descoberto por um grupo de cientistas em estudo com o gelo na Antártica. Em artigo publicado nesta sexta-feira (4/3) na revista Science, Robin Bell, da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, e colegas descrevem que no fundo do manto de gelo no continente a água congelada é responsável por até metade da espessura do gelo.

Pesquisadores do Departamento de Engenharia Elétrica da Faculdade de Computação da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) começaram a ingressar em uma área até então dominada no Brasil por cientistas situados nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. No início de janeiro eles concluíram o desenvolvimento do primeiro chip (circuito integrado) projetado e implementado no Mato Grosso do Sul.

orso_polareEstima-se que cerca de 4 bilhões de espécies tenham vivido na Terra. Desse total que evoluiu no planeta nos últimos 3,5 bilhões de anos, nada menos do que 99% deixaram de existir. O número pode impressionar, mas não envolve nada anormal e demonstra como a extinção de espécies é algo comum e equilibrado pela própria especiação, o processo evolutivo pelo qual as espécies se formam. Eventualmente, esse balanço deixa de existir quando as taxas de extinção se elevam. Em alguns momentos, cinco para ser exato, as taxas são tão altas que o episódio se caracteriza como uma extinção em massa.