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O plasma, o quarto estado da matéria, é, também, a solução mais avançada atualmente para dar uma destinação final ao lixo. Em sua forma térmica, possibilita que todo resíduo sólido seja totalmente inertizado e, além disso, reduzido a 3% de seu volume original. “Essa tecnologia tem essas duas características especiais: diminui os resíduos e torna-os totalmente inertes, ou seja, inofensivo. Ideal para eliminação de materiais perigosos como baterias de celular, lodo galvânico entre outros”, ressalta a professora Anelise Leal Vieira Cubas, do Laboratório de Plasma do curso de Engenharia Ambiental da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul).
Ali, em um protótipo, ela testou o processo com sucesso.

A tecnologia é conhecida, mas não popularizada. Isso significa que o processo não é propriamente uma descoberta recente, mas não há muitas pessoas capacitadas que a dominam. No Japão, já é uma solução bastante utilizada. No Brasil, a professora tem conhecimento de um outro grupo apenas que trabalha com plasma térmico, no IPT de São Paulo. Mas não sabe em que estágio está no momento.

O protótipo que ela desenvolveu chegou a resultados positivos, o que indica que está em condições de ser aplicado em grande escala. Para ela, seria uma boa solução para o país, uma vez que em agosto do ano passado o então  presidente Lula sancionou a Política Nacional de Resíduos Sólidos que, dentre outras medidas, proíbe a criação de lixões em municípios brasileiros.

Além de todas essas vantagens, o pequeno volume residual é como uma larva de vulcão que, ao ser resfriado, fica vitrificado. Totalmente inerte, pode ser usado até na indústria cerâmica, como areia vitrificada, e em criativas peças de artesanato.

Veja o vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=XLQ4P9OOXIU

Divulgação Científica Unisul
Unisul – Universidade do Sul de Santa Catarina