Ciência e Tecnologia

TerraA busca por planetas parecidos com a Terra tem tudo para se mostrar altamente frutífera. Um novo estudo aponta que sistemas como o Solar são comuns e que quase um quarto de todas as estrelas como o Sol podem ter planetas de tamanho semelhante ao da Terra. Andrew Howard, da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos, e colegas observaram durante cinco anos 166 estrelas das classes G e K localizadas a até 80 anos-luz da Terra, com o telescópio Keck, no Havaí. O Sol é a mais conhecida estrela do tipo G, que são amarelas. As estrelas do tipo K são um pouco menores e laranja ou vermelhas.

Quando as tecnologias baseadas em organismos geneticamente modificados (OGM) começaram a se tornar realidade, há alguns anos, a polêmica deu o tom do debate público sobre o tema. Por longo tempo a percepção da sociedade sobre os OGM foi distorcida pela carência de informação científica e o resultado foi, muitas vezes, a polarização de opiniões e a resistência à inovação. A análise foi feita por Patricia Osseweijer, da Universidade de Tecnologia de Delft (Holanda), durante o BIOEN Workshop on Synthetic Biology, promovido pelo Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN) no dia 26.

Seria possível um computador aprender de forma autônoma e utilizar seus conhecimentos já adquiridos para evoluir seu próprio aprendizado? Com a intenção de desenvolver essas capacidades no computador, foi criado o projeto de pesquisa Read The Web, traduzido como Leitura da Web. O projeto é coordenado pelos pesquisadores Tom M. Mitchell e William Cohen, ambos da Carnegie Mellon University, e pelo professor Estevam Rafael Hruschka Júnior, do Departamento de Computação (DC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), além de contar com a participação de um programador e alunos de pós-graduação estrangeiros.

bioen-2010Construir sistemas artificiais inspirados em processos da natureza é o objetivo da biologia sintética, uma área fundamental para o avanço da produção de bioenergia mas que ainda dá seus primeiros passos no Brasil. Por esse motivo, o Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN) dedicou ao tema o seu 12º workshop, que reuniu pesquisadores de diversos países. O BIOEN Workshop on Synthetic Biology foi realizado nesta terça-feira (26/10), no auditório da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP).

Um pó que ao ser derramado sobre água é capaz de decompor um líquido sob a ação da luz e liberar energia. O exemplo de geração de energia é um dos objetivos da química supramolecular, área que investiga as interações entre as moléculas. “Queremos usar energia química a partir do Sol e a química supramolecular pode ajudar nesse sentido”, disse Henrique Toma, professor do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), no Workshop on Molecular Mechanisms of Photosynthesis, promovido pelo Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN) no dia 25 de outubro, em São Paulo.

A má notícia é que um número crescente de aves, anfíbios, répteis, peixes e mamíferos tem se aproximado da extinção. A boa notícia é que o número poderia ser pior, não fossem as medidas de conservação colocadas em prática em todo o mundo nas últimas décadas. Nesta terça-feira (26/10), em Nagoia, no Japão, durante a 10ª Conferência das Partes (COP 10) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), foi divulgado o resultado de um grande estudo que procurou avaliar o estado atual dos vertebrados no planeta.

Pesquisadores dos campi de Catu e Guanambi, do Instituto Federal Baiano, estão desenvolvendo soluções tecnológicas para tornar páginas eletrônicas acessíveis a pessoas com alguma limitação visual. Os trabalhos realizados têm o fomento da rede de pesquisa e inovações tecnológicas digitais (Renapi), criada pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), do Ministério da Educação, e gerenciada pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul. André Luiz Andrade Rezende e Woquiton Lima Fernandes estão envolvidos em um projeto que trabalha o conceito de acessibilidade virtual.

bioen-2010A melhor solução para os problemas globais de produção de energia já foi desenvolvida, é muito eficiente e vem sendo utilizada há mais de 2 bilhões de anos: a fotossíntese. A afirmação foi feita por James Barber, professor do Imperial College London, Reino Unido, nesta segunda-feira (25/10), durante o BIOEN Workshop on Molecular Mechanisms of Photosynthesis, promovido pelo Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo. Considerado um dos principais pesquisadores no mundo no tema da fotossíntese, Barber é membro da Royal Society of Chemistry e publicou 15 livros e mais de 500 artigos científicos sobre o assunto.

energie-alternative“O Brasil tem uma posição muito privilegiada em termos de suprimento de energia. Mas essa posição será perdida se não houver um esforço de pesquisa para aumentar a participação das energias renováveis na matriz energética.” A afirmação foi feita por Cylon Gonçalves da Silva, professor emérito do Instituto de Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador adjunto de Programas Especiais da FAPESP, no BIOEN Workshop on Molecular Mechanisms of Photosynthesis, promovido pelo Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia.

fumatoreFumar pesadamente na meia-idade pode aumentar grandemente o risco de desenvolver a doença de Alzheimer e outras formas de demência. Segundo uma nova pesquisa, o risco é mais do que duas vezes maior. O estudo foi publicado nesta segunda-feira (25/10) nos Archives of Internal Medicine e sairá em 28 de fevereiro na edição impressa da revista. O finlandês Minna Rusanen, do Hospital Universitário Kuopio, e colegas nos Estados Unidos e Europa analisaram dados de 21.123 integrantes de um sistema de saúde na Finlândia que participaram de um levantamento entre 1978 e 1985, quando tinham entre 50 e 60 anos.

emaranhamento_quantico-240x159Um novo estudo realizado por pesquisadores brasileiros trouxe avanços para a compreensão de uma das mais intrigantes propriedades do emaranhamento quântico: a morte súbita. Investigando as condições precisas em que a morte súbita do emaranhamento ocorre em dois feixes de laser, cientistas da Universidade de São Paulo (USP) demonstraram que é possível gerar estados emaranhados “robustos” – isto é, que não sofrem a morte súbita – assim como feixes sujeitos ao desemaranhamento. O artigo foi publicado no dia 17 na edição on-line da Nature Photonics e em breve estará disponível também na versão impressa da revista.