Pesquisadores no Estado de São Paulo estão desenvolvendo testes rápidos e baratos para ampliar a capacidade de diagnosticar a COVID-19. As iniciativas utilizam diferentes estratégias para detectar o vírus ou os anticorpos gerados pelo organismo para combatê-lo. O objetivo é identificar com precisão quem está infectado e também aqueles que já tiveram a doença, mesmo que de forma assintomática, e que, em teoria, estariam imunizados.
A equipe do Centro de Pesquisa em Alimentos (FoRC) da Universidade de São Paulo (USP) divulgou um comunicado com o objetivo de esclarecer eventuais dúvidas da população sobre o papel dos alimentos na transmissão do novo coronavírus (SARS-CoV-2). O texto é assinado pelos professores Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco, Mariza Landgraf e Uelinton Pinto, todos especialistas em microbiologia de alimentos. O FoRC é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP.
Em 31 de dezembro de 2019, o escritório da Organização Mundial de Saúde (OMS), na China, foi informado sobre a ocorrência de casos de pneumonia de causa desconhecida na cidade de Wuhan, e desde então a doença se expandiu na China e para outros países do mundo. Em 30 de janeiro de 2020 a OMS declarou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional frente ao Coronavírus, e posteriormente, em 11 de março de 2020, assumindo a situação de pandemia.
A Itália foi a principal origem dos primeiros viajantes infectados pelo novo coronavírus, o SARS-CoV-2, que chegaram ao Brasil entre fevereiro e o início de março deste ano – período que marca o começo da epidemia de COVID-19 no país. A constatação foi feita por pesquisadores brasileiros, em colaboração com colegas do Reino Unido, Canadá e Estados Unidos. “Ao contrário da China e de outros países, onde o surto de COVID-19 começou devagar, com um número pequeno de casos inicialmente, no Brasil mais de 300 pessoas começaram a epidemia, em sua maioria vindas da Itália.
O genoma do coronavírus (COVID-19) isolado no segundo paciente brasileiro diagnosticado com a doença no sábado, 29 de fevereiro, é diferente do encontrado no primeiro caso, confirmado em 26 de fevereiro. “O primeiro isolado se mostrou geneticamente mais parecido com o vírus sequenciado na Alemanha. Já este segundo genoma assemelha-se mais ao sequenciado na Inglaterra. E ambos são diferentes das sequências chinesas. Tal fato sugere que a epidemia de coronavírus está ficando madura na Europa, ou seja, já está ocorrendo transmissão interna nos países europeus.
Em busca de uma estratégia sustentável para a obtenção em larga escala de carbono – elemento químico fundamental na produção de cosméticos, plásticos, medicamentos e diversos outros produtos – pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) criaram uma técnica inédita, que possibilita a construção de moléculas de interesse industrial por meio do aproveitamento do bagaço da cana-de-açúcar.
Pesquisadores brasileiros desenvolveram uma nanopartícula que, ao ser injetada na corrente sanguínea, é capaz de carrear moléculas de antibiótico diretamente até bactérias Escherichia coli. No local da infecção, o material adere à parede do microrganismo e libera o medicamento de forma controlada, aumentando em até 10 vezes a eficácia do tratamento. A inovação foi desenvolvida com apoio da FAPESP no Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas.
O sistema imunológico humano dispõe de duas estratégias pré-programadas para lidar com infecções. Uma é a febre, mecanismo de resistência cujo objetivo é eliminar o patógeno pelo aumento da temperatura corporal. A outra vai na direção oposta: promover o resfriamento controlado do corpo para permitir a convivência temporária com o invasor, preservando órgãos e sistemas. Os mecanismos se alternam de acordo com a força do ataque e o estado geral de saúde do paciente.
Estudo feito por pesquisadores das universidades de São Paulo (USP) e Estadual de Campinas (Unicamp) revela que, se um fragmento de Mata Atlântica de aproximadamente um hectare tiver 25% de sua área desmatada, a temperatura local aumenta 1º C. Se todo o pequeno remanescente for desflorestado, portanto, o impacto na temperatura máxima local pode chegar a 4º C. Os dados foram divulgados na revista PLOS ONE.
Resultados de um estudo publicado no Journal of the American Chemical Society poderão contribuir para aprimorar as técnicas de terapia fotodinâmica – feitas à base de compostos que, ao serem expostos à luz, desencadeiam processos bioquímicos capazes de romper a membrana de células-alvo. Conduzida por um grupo vinculado ao Centro de Pesquisa em Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), a pesquisa mostrou que a degradação dos chamados fotossensibilizadores, que são as moléculas usadas para tornar as células mais sensíveis à luz, é um passo fundamental para a ação desses compostos.
Pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pelos laboratórios de Ciência e Tecnologia de Polímeros e de Biotecnologia, conseguiu produzir e avaliar o grau de toxicidade de um novo biomaterial que apresentou resultados promissores para futuras aplicações na regeneração de tecidos ósseos. Com apoio da FAPESP e do Fundo de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão da Unicamp, o estudo foi publicado no artigoPolyurethane fibrous membranes tailored by rotary jet spinning for tissue engineering applications da revista Journal of Applied Polymer Science.
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