Um dos intercambistas, Todd Alan Hardeman Jr, nasceu nas Filipinas, mas realizou seus estudou nos Estados Unidos. O estudante conta que quer ser um empreendedor e viu no programa Unisul Global, mas especificamente na disciplina de negócios, a possibilidade de se aprofundar nesta área. Entendeu, também, que verá um modelo de negócios que vai ajudá-lo a empreender lá nas Filipinas. Todd estuda gerenciamento do esporte, e quer trabalhar com negócios para o mercado esportivo nos EUA.
Já William Braidy Akoo, é natural do Kênia (Africa oriental), e estudante de negócios globais. Ele quer uma oportunidade de encontrar no mercado global um espaço para mostrar o que ele tem para contribuir com o mundo. Espera que a disciplina Doing Business in Brazil, abra os olhos dele para como fazer negócios em nível global, mas respeitando também sua visão de mundo. Akoo, que saiu do Kênia (Africa oriental) aos seis e se mudou para os EUA, viu muita diferença entre os dos dois países. Ele acredita que esta experiência no Brasil vai ser bem interessante. “Uma coisa que eu gostei já na primeira aula foi quando andamos no centro de Florianópolis. Percebi que existem grandes marcas e grandes corporações e, também, muitos empreendedores trabalhando como vendedores ambulantes, e essa dicotomia entre ambulantes e grandes corporações também tem no Kênia. Essa similaridade é bem interessante para quem quer ser um estudante de negócios globais para entender essas economias emergentes”, diz o intercambista.
Para a americana Kathleen Virginia Smith, o primeiro desafio que a Unisul apontou para eles foi participar efetivamente do Salão do Estudante. Eles vão ter a oportunidade de conhecer pessoas do Brasil, potenciais clientes, que vão querer saber todos os desafios e oportunidades de um intercâmbio. A grande dificuldade que a estudante vê é a língua, pois só fala inglês e sabe que a grande maioria das pessoas falam português. “Entendo que receber esse grande desafio de participar de uma grande convenção que reúne universidades do mundo todo e que terei que lidar com diferentes línguas, me obrigará a me comunicar. É um desafio muito interessante no sentido de fazer negócios”, explica.
O intercambista Jackson Paul McCullough disse que tinha a oportunidade de ir para várias universidades da Ásia ou Europa, mas quando foi escolher entre outras universidade se interessou muito pelo Brasil, não só pelo curso em si, mas também pela questão da natureza e das belezas naturais do Brasil. O estudante conta que está gostando bastante de estudar negócios e voltaria para o Brasil. Akoo, também acredita que voltaria para o Brasil para fazer negócios no futuro. Todos intercambistas disseram que estão gostando do Brasil, das aulas, e do desafio de participar do Salão do Estudante e voltariam para o Brasil, tanto para estudar como para fazer negócios.
De acordo com Leandro Piazza, professor que ministra a disciplina Doing Business in Brazil, os alunos estrangeiros estarão representando a Unisul no estande. “Esta interação dos jovens é muito válida, pois significa mais do que um atendimento aos alunos interessados em fazer um intercâmbio. Na realidade, é uma troca de experiências entre quem deseja estudar no exterior e quem já está vivenciando este processo. A linguagem passa a ser outra, é como um bate papo para trocar ideias e tirar dúvidas. Além disso, proporcionar aos estudantes estrangeiros da Unisul um trabalho de campo enriquece ainda mais o aprendizado, extrapola os muros da sala de aula e gera mais conhecimento”.