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Em 13º lugar entre os países que mais produzem artigos científicos no mundo, o Brasil tem a maior porcentagem disponível gratuitamente e sem entraves via internet – o chamado acesso aberto. Os dados estão em relatório publicado pela Science-Metrix, empresa norte-americana dedicada a avaliar atividades ligadas a ciência e tecnologia. 
Dos artigos publicados em periódicos brasileiros, 74% têm acesso aberto. O fenômeno se deve em grande parte ao SciELO (Scientific Electronic Library Online), que reúne 283 periódicos brasileiros e por volta de mil de outros países. O SciELO é um programa financiado pela FAPESP.

O acesso aberto parece ser uma estratégia relevante para difusão da ciência produzida em cada país, dado que artigos facilmente disponíveis têm mostrado um índice de citação maior. O engajamento brasileiro nessa tendência foi detalhado na edição de setembro de 2017 de Pesquisa FAPESP.

Nos Estados Unidos, o país com maior produção científica no mundo, dois terços dos artigos publicados têm acesso aberto gratuito. Esse tipo de publicação não é homogêneo em todas as áreas do conhecimento, tendo preponderância em ciências da saúde e ciências naturais, mas traz benefícios em todas as áreas.

Um achado curioso é que a chamada via verde de acesso aberto, em que os artigos são postos à disposição pelos próprios autores, rende mais citações do que a via dourada, em que a ação é do periódico. Entender essas tendências requer estudo de longo prazo, já que são necessários alguns anos para se avaliar o quanto um artigo é citado.

Leia também notícia sobre estudo que colocou São Paulo entre as 20 cidades do mundo com maior produção científica: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/01/16/a-metropole-e-a-ciencia.

Revista Pesquisa FAPESP