Ele é o único pesquisador do Brasil entre os agraciados e recebeu a premiação por suas descobertas na elucidação de mecanismos dos processos de memória, incluindo consolidação, recuperação e sua aplicação clínica em envelhecimento, distúrbios psicológicos e doenças neurodegenerativas, promovendo a qualidade da promoção da vida humana. A cerimônia de premiação será realizada em 4 de dezembro em Djibloho, na Guiné Equatorial. Cada um dos três vencedores receberá um prêmio em dinheiro, uma estátua feita pelo artista Leandro Mbomio e um certificado.
As recomendações para os vencedores são feitas por um júri composto de especialistas internacionais da área de ciências da vida, como Wagida Anwar, diretora do Ain Shams University Center for Molecular Biology, Biotechnology and Genomics do Cairo, no Egito; e Indrani Karunasagar, diretora da Unesco Mircen for Marine Biotechnology, na Índia. Ao saber da premiação, Izquierdo disse estar surpreso e feliz com o reconhecimento. “Isso representa muito, é um prêmio importante que a Unesco fornece. E é um grande estímulo ao nosso laboratório, ao InsCer e à Universidade”, revelou. O coordenador do Centro de Memória já recebeu mais de 60 prêmios ao longo de seis décadas de pesquisa dedicadas ao tema.
Pesquisadores estão no Brasil, Portugal e Israel
Além do professor Izquierdo, também foi premiado Rui Luis Gonçalves dos Reis, da Universidade do Minho, em Portugal, por suas contribuições nas áreas de biomateriais e suas aplicações biomédicas, incluindo engenharia de tecidos e medicina regenerativa, entre outras. A terceira agraciada é a instituição Organização de Pesquisa em Agricultura, de Israel, que foi reconhecida por desenvolver inovações e metodologias de ponta em pesquisa agrícola, com aplicação prática para a construção de programas de segurança alimentar em áreas de deserto e solos árido e semiárido.