De acordo com os dados do Ranking Universitário da Folha (RUF 2016), o curso é apontado como o segundo melhor do estado do Rio Grande do Sul e está entre os melhor do Brasil.
A busca pela excelência é constante e inclui remodelações curriculares, reformas estruturais e qualificação docente e discente. O prédio, que abriga os cursos de Medicina e Enfermagem, desde 2014 tem passado reformas estruturais, readequando espaços e modernizando salas e espaços de atendimento. Conforme o diretor da Faculdade de Medicina, professor Gilberto Bortolini, para readequação estrutural, foi viabilizado um estudo da logística da área física do prédio e, a partir de então foi realizada a reforma “Setorizamos no projeto o Campus II: desde o administrativo, às salas de aula, aos laboratórios, aos espaços destinados à pesquisa e extensão”, comenta ele. Os ambulatórios que ficam junto ao Hospital São Vicente de Paulo, também foram remodelados e informatizados, agregando equipamentos modernos para atendimento a pacientes.
Pesquisa a extensão
Não apenas a estrutura passou por reformas, o projeto pedagógico da unidade também foi remodelado, com ênfase para a curricularização da pesquisa e, também, da extensão. Atualmente, oito projetos de extensão estão em andamento na Faculdade de Medicina e 21 ligas acadêmicas também atuam em atividades práticas e teóricas. De acordo com o professor Bortolini, com a curricularização da pesquisa, houve um incremento substancial na produção científica e permite que as pesquisas de acadêmicos possam ser realizada dentro da Escola de forma institucionalizada. Há espaços específicos dentro da unidade para que esses grupos possam se reunir e discutir projetos. Em extensão, o grande projeto da Faculdade é a implementação Ambulatório de Transgeneres, inédito no Estado. “O Ambulatório oferece apoio psicológico e em outras áreas. Estamos viabilizando um convênio com a secretaria do Estado para ampliar atendimento”, comenta o diretor.
Novas metodologias de ensino
Com um projeto pedagógico atual e moderno, regido pelas leis de diretrizes e bases do Ministério da Educação, a Faculdade de Medicina também tem buscado aprimorar metodologias e investido na educação continuada do corpo docente, auxiliado pelo Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP). “Temos encontros semanalmente, por níveis de graduação, para formação de professores a partir de novas metodologias ativas de ensino. Isso faz parte do movimento na busca pela excelência constante”, aponta o professor Bortolini, destacando que há professores novos, com visão ampliada de ensino, inclusive ex-alunos da Escola, mas também a Faculdade congrega profissionais tradicionais e de renome em seu quadro docente.
Ao público discente, há igualmente uma preocupação constante, segundo o diretor da Faculdade, em desenvolver relações interpessoais. “Buscamos formar profissionais para o exercício da cidadania, que tenham disciplina, ética e uma postura humanística”, ressalta Bortolini, destacando que todas essas ações tem um único objetivo: a excelência constante. “Não se chega nunca à excelência, por que quando chegamos, estacionamos e nós estamos à procura constante, por meios de planos estratégicos, traçando metas que quando alcanças demandam novas metas”, declara o professor e diretor da Faculdade de Medicina da UPF.
