A pesquisa inovadora tem como foco a produção de proteínas recombinantes da estrutura externa do vírus Zika, que poderão ser usadas para desenvolver ferramentas para o diagnóstico, tratamento e prevenção do vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. No caso de exames de diagnóstico, possibilita distinguir flavivírus relacionados, como dengue e febre amarela. As proteínas recombinantes do vírus também podem ser utilizadas para isolar ou desenvolver um anticorpo monoclonal anti-Zika, que trate ou reduza a carga viral dos indivíduos infectados. Este recurso é particularmente interessante para mulheres grávidas, já que ajuda a reduzir o risco de transmissão para o feto, prevenindo a microcefalia, condição que está relacionada à infecção intrauterina pelo Zika. A produção da proteína pode ainda ser utilizada no desenvolvimento de uma vacina, que teria um papel importante na prevenção e controle da doença no longo prazo. A pesquisadora passará seis meses no JLabs@ TMC, em Houston, nos Estados Unidos, onde ela e sua equipe terão acesso a um laboratório de ponta e insumos que possibilitarão agilizar a conclusão da pesquisa para o combate ao vírus Zika.
Assessoria de Comunicação FAPERJ