O encontro foi realizado na sede da FAPESP, com a presença da reitora Jane de Hollander, do vice-reitor Gary Smith e dos pesquisadores Victor Sposito e Robert Faggian, todos da Deakin University. Também participaram John Richardson, embaixador da Austrália no Brasil, Sheila Lunter, cônsul-geral em São Paulo, e Patrícia Monteiro, gerente de Educação no Consulado Geral em São Paulo.
A FAPESP esteve representada por José Goldemberg, presidente, Eduardo Moacyr Krieger, vice-presidente, Roberto Marcondes Cesar Junior, membro da coordenação adjunta para as áreas de Física, Matemática, Química e Engenharias, e Vera Schmidt, gerente da área de Ciências Humanas e Sociais.
“Nossa cooperação com a Austrália é bastante ativa, mas pode ser maior. A assinatura desse documento representa o primeiro passo de muitos que poderemos dar para o estímulo à investigação conjunta sobre temas de interesse mútuo, além de outros que poderemos identificar”, disse Goldemberg.
Com apoio da FAPESP e de outras 11 universidades australianas envolvidas em seis acordos assinados desde 2013 com a Fundação, foram selecionados 32 projetos cooperativos até 2015, sob a coordenação de pesquisadores dos dois países, em áreas como Medicina, Geociências, Química, Ciência Política, Ciência da Computação, Oceanografia e Engenharia Aeroespacial.
“O acordo que assinamos permite uma ampla discussão sobre desenvolvimento sustentável acessível. Nosso interesse principal está nos temas água e mudanças climáticas”, disse Hollander. Pesquisa em saúde pública e doenças infecciosas também estão no foco da universidade.
“Temos algumas parcerias em São Paulo e esperamos trabalhar ainda mais sobre esses temas com a participação da FAPESP, uma instituição prestigiada, de base científica e capaz de compreender problemas futuros”, disse.
Em apresentação sobre a FAPESP, Marcondes lembrou a cooperação entre cientistas australianos e brasileiros com apoio da Fundação em 246 iniciativas de pesquisa e intercâmbio, em diferentes áreas do conhecimento e modalidades de apoio, inclusive no âmbito de acordos de cooperação.
Marcondes também destacou instrumentos como as Bolsas Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE), voltadas para bolsistas da FAPESP da iniciação científica ao pós-doutorado, e, para atração de pesquisadores estrangeiros, o programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes e o São Paulo Excellence Chair (SPEC), que financia a vinda de cientistas do exterior para criar núcleos de pesquisa em universidades paulistas.
Agência FAPESP