Para ele, o foco em cursos que atendem a demanda de formação dos profissionais e professores da educação básica vai ao encontro de uma necessidade do país.
“Enquanto não tivermos educação básica de qualidade neste país nós não vamos resolver os problemas da educação nem do desenvolvimento”, disse o ministro. “O Brasil precisa se preparar para uma economia do conhecimento, a comunidade internacional exige cada vez mais ciência e tecnologia adequadas à produção. Nós temos de fazer melhor o que a gente faz, com menor custo, mais eficiência, mais qualidade. Para isso, primeiro é preciso ter uma educação básica de qualidade”, afirmou o ministro.
As sedes das três unidades, que vinham funcionando em espaços provisórios, ganham capacidade de atendimento de 1200 alunos, cada uma. Ao custo de R$ 14,3 milhões, cada prédio conta com auditório, refeitório, biblioteca, laboratórios de acordo com a especificidade dos cursos oferecidos, além das salas de aula e da parte administrativa de cada sede.
Entre os cursos oferecidos, estão as licenciaturas em letras-inglês, caso do campus de Riacho Fundo, além de letras-português e tecnologia do secretariado, em São Sebastião. Entre os cursos técnicos, muitos são voltados à área de serviços, mas existem ainda os de curta duração. Em Ceilândia, por exemplo, há formação iniciada e continuada em diversos idiomas.
Para o reitor do Instituto Federal de Brasília, Wilson Conciani, as novas sedes devem transformar as vidas de quem mora nas comunidades. “Ceilândia é a maior cidade do Distrito Federal, com mais de 600 mil habitantes, e não tinha formação profissional. O Governo Federal se faz presente com educação de qualidade. Mesma coisa aqui em São Sebastião, que recebe o primeiro investimento federal, justamente em educação, que é a marca deste governo. É muito importante para essas comunidades servirem de ponto de transformação”, disse.
Rúbia Ribeiro Leão, moradora de São Sebastião e estudante do quinto semestre de letras, acredita que o novo prédio deve atrair ainda mais interessados em formação profissional e isso deve repercutir na vida da comunidade a longo prazo. "Eu acredito que a educação é a melhor forma de mudar a sociedade, por isso escolhi ser professora de português e por isso acho que o instituto federal aqui vai ter muito impacto, vai ter mais visibilidade”, acredita.
MEC Assessoria de Comunicação Social