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new zealand flagRepresentantes da Auckland University of Technology (AUT) e da Victoria University of Wellington (VUW), instituições públicas de ensino e pesquisa na Nova Zelândia, participaram de encontro com a direção da FAPESP, em 27 de novembro, para discutir os termos de um acordo de cooperação em pesquisa com a Fundação.
Participaram do encontro José Goldemberg, presidente da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico, Fernando Menezes, assessor da Presidência, e Carlos Eduardo Lins da Silva, consultor em Comunicação.

Acompanhadas pelo cônsul-geral da Nova Zelândia em São Paulo, Ralph Hays, Frances Little, diretora internacional da AUT, e Julia Innocente-Jones, diretora da área de parcerias internacionais e novos negócios da VUW, propuseram a cooperação em nome de um grupo de oito universidades mantidas pelo governo neozelandês, ligadas ao Ministério da Educação daquele país.

“A FAPESP mantém hoje mais de 100 acordos internacionais de cooperação com instituições de muitos países e considera bem-vinda a proposta de intercâmbio com universidades da Nova Zelândia”, disse Goldemberg. “Um ponto fundamental é identificar de imediato quais serão os cientistas apoiados nos dois países.”

A proposta apresentada pelas representantes da AUT e VUW também inclui no termo de cooperação com a FAPESP a Lincoln University, Massey University, University of Auckland, University of Canterbury, University of Otago, University of Waikato. O objetivo é incrementar a produção científica pela colaboração entre cientistas de São Paulo e da Nova Zelândia, principalmente nas áreas de agricultura, nanotecnologia, biodiversidade e gerenciamento da água.

“Nosso objetivo é intensificar, construir e tornar mais formais as relações existentes entre os dois países na área científica, pois temos muitas similaridades em problemas relacionados a mudanças climáticas, segurança alimentar e também sobre temas das Ciências Humanas e Sociais”, disse Jones.

Em apresentação sobre o perfil do Sistema de Ciência e Tecnologia paulista, Brito Cruz descreveu os tipos de acordos internacionais de interesse da FAPESP. “Nos acordos com agências de fomento à pesquisa, são selecionados e apoiados os projetos de pesquisa que tenham um pesquisador principal em São Paulo e outro no país sede da agência parceira. Nos acordos mantidos pela FAPESP com universidades, as duas partes apoiam o trabalho conjunto entre pesquisadores durante a preparação de uma proposta a ser submetida à Fundação e a uma agência de fomento do país que sedia a universidade parceira. O objetivo é que a cooperação inicial seja autossustentável”, disse.

Os termos de um futuro acordo com a FAPESP serão discutidos nas próximas semanas com o conjunto das oito universidades públicas neozelandesas antes da formalização de um documento entre as partes envolvidas.

Agência FAPESP