
Ao entregar o prêmio, o ministro apresentou Soyinka como sendo “alguém que nunca se curvou ao autoritarismo e a intolerância e sempre lutou por uma sociedade plural e livre”. Outro homenageado deste ano foi o cantor e compositor Martinho da Vila.
Sobre o Troféu Raça Negra, o ministro lembrou a participação da população negra em importantes programas de acesso ao ensino superior. “No ProUni [Programa Universidade para Todos], 52,1% de bolsas são ocupadas por negros e no Fies [Fundo de Financiamento Estudantil], 50,07% dos contratos de financiamento são firmados por estudantes negros”. E finalizou afirmando que “o Troféu Raça Negra deve ser entregue a milhões de jovens da periferia que hoje estão entrando na universidade e vão mudar a realidade deste país”.
O Troféu Raça Negra faz parte das comemorações da Semana da Consciência Negra 2015, e marca, também, o encerramento da terceira edição da Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra (Flinksampa). A Flinksampa é idealizada e organizada pela Universidade Zumbi dos Palmares e pela Afrobras. A Flinksampa chega à sua terceira edição sob o lema “Eu quero respirar!”. A frase é uma referência ao direito de existir, de ser negro, de se ver espelhado na sociedade e de contar, de fato, com todos os direitos humanos estabelecidos.
MEC Assessoria de Comunicação Social