Também estiveram presentes Phillip Trella, assistente da vice-presidência da UVA, e Flavio Grynszpan, membro do Conselho Superior de Inovação e Competitividade (Conic) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).
Durante o encontro, foram feitas apresentações sobre as diversas áreas de pesquisa em que a UVA se destaca, como saúde e engenharia, e a complexidade em termos de ensino e pesquisa que tem dado ênfase à internacionalização da universidade. Atualmente, a University of Virginia recebe alunos de 50 estados norte-americanos e de 147 países.
“O Brasil é um país extenso, com uma economia diversificada e boas universidades, o que o torna especialmente atraente em termos de parceria também para a pesquisa”, disse Parrish.
Com foco em graduação, a UVA busca desenvolver estudos aprofundados em parceria não apenas nas áreas de Artes e Humanidades, em que se destaca, mas também na área de neurociências, envolvendo doenças como Alzheimer, Parkinson e distrofias musculares, além de pesquisas em sustentabilidade, entre outras.
Para Goldemberg, a cooperação internacional em pesquisa é muito benéfica para a ampliação do conhecimento. “A cooperação internacional da FAPESP, incluindo algumas das principais universidades dos Estados Unidos, aumentou muito nos últimos anos, e mesmo quando feita em áreas específicas tem se mostrado bastante profícua”, afirmou.
Para Brito Cruz, que explicou o funcionamento do sistema de ciência e tecnologia do Estado de São Paulo, o papel da FAPESP no financiamento à pesquisa em todas as áreas do conhecimento é um diferencial a ser considerado em um futuro acordo com a universidade norte-americana. “Podemos encontrar conexões mais propícias em determinados campos, mas estamos abertos a parcerias para pesquisas em todas as áreas do conhecimento”, afirmou.
A University of Virginia é uma universidade de pesquisa localizada em Charlottesville, no Estado da Virgínia e foi fundada por Thomas Jefferson. Por seu Conselho passaram vários presidentes norte-americanos, como o próprio Thomas Jefferson e James Madison, que foram os primeiros reitores da UVA, e James Monroe, que presidia o país na época de fundação da universidade, em 1819.
Com atuação principalmente nas áreas de Saúde e Humanidades, a University of Virginia reúne em seu corpo docente sete vencedores do prêmio Nobel, entre outras distinções.
Um possível acordo entre a FAPESP e a University of Virginia deverá ser discutido nos próximos meses, podendo vir a se somar aos outros 22 acordos de cooperação mantidos pela Fundação com instituições de ensino e pesquisa dos Estados Unidos, além de outros 12 com empresas e agências de financiamento à pesquisa daquele país.
Agência FAPESP