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Representantes da Emory University estiveram na sede da FAPESP na terça-feira (08/09) para a assinatura de um acordo de cooperação entre a universidade norte-americana e a Fundação. Para conhecer alguns dos detalhes da estrutura e da atuação da FAPESP, além de alguns dos principais programas por ela mantidos, a delegação da Emory University, liderada por Philip Wainwright, dirigente da universidade para iniciativas e estratégias globais, reuniu-se com dirigentes da Fundação para os quais foram apresentados um perfil da instituição e suas principais linhas de atuação em pesquisa.
Acompanhado por Jeffrey Lesser, professor do departamento de História, Uriel Kitron, diretor do departamento de Ciências Ambientais, e Kristi Hubbard, diretora associada de iniciativas e estratégias globais da universidade, Wainwright foi recebido por José Goldemberg, em seu primeiro ato como presidente da FAPESP (cargo que assumiu também no dia 8), e Celso Lafer, ex-presidente da Fundação.

Também estiveram presentes Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico, Roberto Marcondes Cesar Junior, da coordenação da área de física, matemática, química e engenharia da FAPESP, e Paulo Eduardo de Abreu Machado, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), campus de Botucatu, ex-conselheiro da FAPESP.

Fundada pela igreja metodista em 1836 no interior do estado norte-americano da Georgia, a Emory University é uma instituição privada que desde 1915 está sediada em um campus na cidade de Atlanta, capital do estado. Reconhecida internacionalmente pela qualidade de seus cursos, destacadamente o de artes, a universidade possui nove faculdades e diversos centros e institutos de pesquisa, onde estudam aproximadamente 12 mil alunos, advindos de 100 países diferentes.

Os dirigentes da FAPESP apresentaram um panorama do sistema de ensino e pesquisa em São Paulo, com mecanismos de seleção dos projetos, tipos de financiamento, programas, valores e quantidade de bolsas concedidas pela Fundação, além das ações para a internacionalização da pesquisa, sobretudo aquelas realizadas nos últimos anos.

Goldemberg ressaltou a importância de parcerias dessa natureza para a identificação de projetos e interesses comuns. “Há grandes oportunidades para pesquisas conjuntas, como nas áreas de saúde e medicina, para as quais têm sido dirigidos cerca de 30% dos recursos da FAPESP destinados para a pesquisa”, disse.

Para Wainwright, que também dirige o Halle Institute for Global Learning, acordos de cooperação favorecem a construção de redes de pesquisa mais sólidas e eficientes, a exemplo de áreas em que a pesquisa da universidade se destaca, como artes, saúde e medicina. “Para a Emory University, que mantém diversos acordos internacionais, as parcerias são de extrema importância para que diferentes áreas de ensino e pesquisa possam se beneficiar do conhecimento produzido, sobretudo de maneira multidisciplinar.”

Com duração de cinco anos, o acordo assinado com a FAPESP prevê apoio à efetivação de projetos de pesquisa conjuntos em temas de interesse comum, além da organização de seminários científicos e acadêmicos, workshops especializados, simpósios e outras reuniões científicas de interesse mútuo, sem delimitar áreas de interesse ou valores disponíveis. Todas as áreas do conhecimento são elegíveis para receber apoio da FAPESP e da Emory University.

O financiamento às pesquisas será feito em partes iguais, cabendo à FAPESP o financiamento dos pesquisadores em São Paulo e à Emory University o financiamento dos pesquisadores nos Estados Unidos selecionados em futuras chamadas de propostas de pesquisa.

Agência FAPESP