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unisc logoOs problemas enfrentados por estudantes que optaram pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) foi tema de mais uma reunião em Brasília nesta quinta-feira, dia 5 de março. Participaram representantes das Instituições Comunitárias de Ensino Superior do País, no sentido de buscar esclarecimentos sobre a situação que envolve o financiamento estudantil.
Ocorre que o sistema, denominado SisFies, tem ficado frequentemente fora do ar, impedindo a maioria dos alunos de realizar seus aditamentos (renovação dos financiamentos) e novos contratos.

Segundo o pró-reitor de Administração da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Jaime Laufer, que esteve presente no encontro, na Instituição a situação não é diferente, pois muitos estudantes que optaram pelo Fies não estão conseguindo realizar o aditamento de seus contratos pelo sistema on-line, operado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia do Governo Federal e ligado ao Ministério da Educação (MEC).

Ele salientou ainda que essa não é uma dificuldade enfrentada apenas pela Unisc, mas por todas as instituições e por todos os alunos que têm financiamento ou buscam o Fies no País, pois se trata de um problema interno do FNDE, que atinge aditamentos e novos contratos.

Conforme o pró-reitor da Unisc, a novidade da reunião foi que o FNDE anunciou que em breve irá modificar o sistema on-line, limitando o acesso simultâneo de um número determinado de estudantes para que possam iniciar e concluir seus processos, evitando que o sistema fique instável e bloqueie a sequência de etapas. Também houve a promessa do FNDE de que o prazo normal para aditamento, que termina no dia 30 de abril, possa ser prorrogado, dependendo da necessidade.

Diante disso, a orientação é para que o aluno continue acessando o sistema SisFies, a fim de solicitar seu aditamento ou o primeiro contrato. “É importante ressaltar que, apesar de não termos nenhuma gerência sobre a operação do sistema na internet, temos sido solidários com os alunos, defendendo o bom andamento do Programa. Estamos participando das reuniões com o governo, mas até o momento não obtemos respostas concretas sobre critérios, prazos e justificativas para as mudanças que estão sendo impostas”, acrescentou.

Laufer também disse que ficou claro na reunião de ontem que as dificuldades que alguns alunos têm em efetuar o aditamento, motivado pelo aumento do número de disciplinas realizadas este ano em comparação ao semestre passado, não tem a ver com o percentual de reajuste das mensalidades das instituições de ensino, mas, sim, pelo formato que o SisFies foi concebido. “Portanto, para a aprovação da contratação de um maior número de disciplinas, continua valendo o que ocorria no passado, ou seja, o aluno deve abrir uma demanda (solicitação) junto ao FNDE, via sistema, justificando essa necessidade”, finalizou.