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Hernan ChaimovichO bioquímico Hernan Chaimovich foi empossado na terça-feira (24/02) pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Aldo Rebelo, como presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em seu discurso, Chaimovich falou sobre a importância estratégica da ciência para o desenvolvimento nacional.
"No século 21, é inconcebível pensar na criação do trabalho decente, no combate à pobreza e no fortalecimento da governabilidade democrática sem criar e usar ciência de forma intensiva e abrangente", disse. "É necessário aplicar as tecnologias adequadas localmente, levando inovação a todos os níveis da sociedade e aprimorando o ensino de ciências.”

Chaimovich também expôs alguns princípios de sua gestão. “O CNPq deve financiar exclusivamente aquilo que o CNPq, e só o CNPq, pode financiar no país para um desenvolvimento científico, social e econômico sustentável e socialmente justo. Se cada órgão focar naquilo que pode fazer, ou naquilo que faz de melhor, a execução de projetos nacionais e utilização de recursos públicos pode ser otimizada."

De acordo com ele, parte dos financiamentos dos recursos destinados ao Programa Ciência sem Fronteiras poderá vir de outras fontes. “É possível negociar que parte do esforço imenso do Ciência sem Fronteiras não seja financiada por fontes que venham do CNPq, mas por outras fontes de recurso.”

Graduado em 1962 na Faculdade de Ciências Farmacêuticas e Químicas da Universidade do Chile, Chaimovich veio para o Brasil com bolsa da FAPESP, fez doutorado na Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado nas universidades da Califórnia, em Santa Bárbara, e Harvard, nos Estados Unidos. Foi professor nas universidades do Chile e livre-docente, professor adjunto e professor titular de Bioquímica do Instituto de Química da USP.

Na FAPESP, Chaimovich era coordenador dos CEPIDs e membro das coordenações adjuntas de Programas Especiais e do Plano Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Estado de São Paulo.

O CNPq era presidido desde 2011 pelo biofísico Glaucius Oliva, professor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da USP, e coordenado do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) da FAPESP. A nomeação do novo presidente foi publicada no Diário Oficial da União em 10 de fevereiro.

Agência FAPESP
*Com Agência Brasil, CNPq e MCTI