O modelo foi apresentado durante reunião, realizada no Ministério da Educação, entre diretores e coordenadores de cursos de medicina de universidades federais, bem como com membros da comissão de especialistas, da Associação Brasileira de Educação Médica e Fórum Nacional de Dirigentes de Escolas Médicas.
“A Medida Provisória previa que essa fase de formação em serviço poderia contar para residência”, explicou o ministro Mercadante. “A opção de todos os especialistas é que seja na modalidade da residência e que os alunos façam sim essa vivência na atenção primária, urgência e emergência durante seu processo de especialização de residente. Isso dialoga com a MP e cria unanimidade nesse entendimento com os especialistas”, salientou o ministro.
A proposta também foi bem recebida pelo ministro Padilha. “Estamos otimistas quanto à proposta de tornar a residência universal e integrada ao SUS”, disse. “Durante todo o período de sua formação na especialização, o médico atuará junto à população, dedicando o primeiro ano da residência à atenção básica e urgência e emergência, setores fundamentais para a formação mais humanizada desse profissional. Esse é um ponto central para o governo, aprimorar a formação médica generalista e garantir uma vivência necessária no sistema público de saúde”, disse o ministro Alexandre Padilha.
A regulamentação, diretrizes curriculares e padrões de preceptoria, no âmbito de um projeto pedagógico orientado para o SUS, ainda serão debatidas e definidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), nos próximos meses.
Entre as medidas previstas no programa Mais Médicos está a expansão de 12 mil vagas em residência médica no país e ampliação de 11.447 vagas em graduação.
MEC Assessoria de Comunicação Social
Confira ata da reunião desta quarta-feira, 31
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