A quarta refere-se ao estabelecimento de um novo Programa de Internacionalização da USP para os próximos anos.
“Tendo em vista a posição atual da USP, tanto interna, quanto internacionalmente, a fronteira a ser desbravada fortemente é a internacional. Há cerca de dez anos iniciaram-se programas sistemáticos visando à internacionalização, que foram intensificados nos últimos três anos, com ótimos frutos. Chegou o momento de se galgar novo patamar de internacionalização, somente alcançado por pequeno número de universidades no mundo”, destaca o reitor João Grandino Rodas. “O trânsito da USP regional e globalmente aumentará sua visibilidade, bem como o número de parcerias efetivas. Como subproduto, contribuirá para que a Universidade se mantenha e, eventualmente, possa melhorar suas classificações internacionais”, completa.
Os Núcleos estão instalados em áreas estratégicas, com abrangência em regiões importantes do mundo. A sede em São Paulo abrange América do Sul, América Central e África Subsaariana; o de Boston abrange América do Norte e Caribe; a sede em Londres compreende a região da Europa, norte da África e Oriente Médio; o Núcleo de Singapura engloba Ásia Central, países do Golfo Pérsico, Ásia Meridional, Sudeste Asiático e Oceania.
Uma das principais ações desenvolvidas pelos Núcleos Internacionais é o fomento a iniciativas de internacionalização. Nesse âmbito, foram criados três novos programas: Incentivo e Apoio à Capacitação dos Servidores Técnicos e Administrativos da USP no Exterior, Bolsas para Professores Visitantes Internacionais e Programa de Bolsa USP Internacional para alunos de graduação de instituições de ensino superior estrangeiras. Além disso, serão ampliadas ações criadas recentemente, como o Programa de Bolsas de Intercâmbio Internacional para Alunos de Graduação.
O Programa de Incentivo e Apoio à Capacitação dos Servidores Técnicos e Administrativos da USP no Exterior tem como objetivo proporcionar ao quadro de pessoal da Universidade a oportunidade de desenvolver seus conhecimentos, habilidades e atitudes profissionais por meio de atividades de intercâmbio internacional. Serão oferecidos, inicialmente, dez auxílios financeiros, que incluem de duas a seis mensalidades e despesas pessoais e de instalação. O edital com instruções sobre a inscrição e seleção dos candidatos foi publicado no Diário Oficial do Estado no dia 9 de abril.
Resgatando a vocação internacional da Universidade, representada pela vinda das chamadas “missões estrangeiras”, quando de sua criação, em 1934, o Programa USP Internacional compreenderá também as bolsas oferecidas para os professores visitantes internacionais, que poderão atuar em um período de um até 24 meses nas Unidades e Órgãos da Universidade.
O Programa de Bolsas USP Internacional tem como objetivo o de viabilizar a vinda de alunos de graduação de instituições de ensino superior estrangeiras para a USP, para a realização de estudos, disciplinas ou atividades de pesquisa. No total, serão disponibilizadas 60 bolsas, que contemplarão até seis mensalidades; adicional a título de auxílio para as despesas de deslocamento para o Brasil, cujo valor será definido de acordo com a região geográfica de origem dos alunos; adicional a título de auxílio para as despesas de instalação no Brasil; e seguro-viagem válido para o período do intercâmbio.
Outro programa que receberá incremento será o de Bolsas de Intercâmbio Internacional para Alunos de Graduação, que está com as inscrições abertas para 960 bolsas de estudo na modalidade Mérito Acadêmico e 150 na modalidade Empreendedorismo. No ano passado, o programa distribuiu mais de 1.000 bolsas para estudantes que já fizeram ou estão fazendo intercâmbio em Universidades e Instituições de vários países.
Também serão expandidos e incrementados convênios bilaterais e multilaterais e acordos de interesse geral da Universidade.
O “USP Internacional” funcionará por prazo determinado, até 24 de janeiro de 2014. “A partir de agora até janeiro do próximo ano, operar-se-á grande interação, que funcionará como laboratório prático, além de pesquisa e estudo de campo de internacionalização. O ponto final do programa será o desenho de um projeto de internacionalização da USP para os quatro anos seguintes”, finaliza o reitor.