No 2º andar se encontravam as exposições sobre a vida do paleontólogo e naturalista Peter W. Lund, sobre a Era Pleistoceno e sobre a Vida no Cerrado. Não foi atingido o corpo do gorila Idi Amin, que está em processo de taxidermia (empalhamento). O 1º e o 3º andares também não foram atingidos, de acordo com informações do tenente do Corpo de Bombeiros Paulo Henrique Firme. No 3º andar se encontram as exposições sobre fauna exótica e vida na água e no 1º andar as exposições de répteis e dinossauros e arqueológica. O fogo destruiu réplicas muito admiradas pelos visitantes, mas, felizmente, o acervo das oito coleções científicas e reservas técnicas, que são a base de todo o trabalho do Museu, não foi atingido. A estrutura do prédio também não foi danificada, ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros. O museu está fechado para visitação.
Uma funcionária terceirizada da Universidade, do setor de limpeza, aguardou ser resgatada por rapel pelo Corpo de Bombeiros na sacada do 3º andar e não sofreu ferimentos.
O Museu de Ciências Naturais recebe, diariamente, cerca de 500 visitantes, mas as atividades são desenvolvidas até as 17h. Ainda não há informações sobre o que teria provocado o incêndio.
O reitor da PUC Minas e bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, acompanhou pessoalmente a chegada e o trabalho do Corpo de Bombeiros. Em entrevista aos jornalistas, ele manifestou o sentimento de desolação e de grande tristeza com o ocorrido e ressaltou a importância da história do museu para a sociedade, para Belo Horizonte, para Minas Gerais, para o Brasil, para o mundo e, especialmente, para as crianças. “O prejuízo científico foi incalculável”, disse o reitor, que afirmou que o Museu trabalhará com os parceiros para que seja recuperado.
O museu é marco zero, desde 2012, da Rota Lund, projeto turístico que refaz o caminho percorrido pelo paleontólogo Peter W. Lund em Minas Gerais.
PUC Minas Assessoria de Imprensa