Durante a tramitação no Senado, o texto sofreu apenas correções de redação, o que permite o seu envio direto ao Executivo.
Os senadores Paulo Paim (PT-RS) – presidente da comissão – e Roberto Requião, presidente da Comissão de Educação, fizeram um acordo para acelerar a tramitação do projeto. O texto estabelece que a reserva de cotas tomará como critério a proporção equivalente à parcela de negros, pardos e indígenas que integram a população do estado ou município onde funciona a instituição de ensino. Para tanto, será tomado como base o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O governo federal terá dez anos, a contar da publicação da lei no Diário Oficial da União, para revisar o programa de acesso às universidades públicas. Representantes de várias entidades estudantis como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) compareceram ao Senado para defender a aprovação da matéria na Comissão de Direitos Humanos e Cidadania.
UnB Agência