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As universidades federais brasileiras precisam de R$ 5 bilhões para resolver questões estruturais antigas e concluir as obras previstas no Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). O levantamento, que não inclui dez instituições, foi feito durante a assembleia da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andes), na tarde desta quinta-feira (31).
A demanda foi repassada a Amaro Lins, secretário de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC) pelos 50 reitores presentes ao encontro. A UnB apresentou à Andifes uma solicitação de R$ 72 milhões.

A proposta será encaminhada pelo MEC ao Ministério do Planejamento (MPOG), de onde deve seguir para a Casa Civil. O Congresso Nacional tem até o dia 31 de agosto, data limite para a aprovação do orçamento 2013, para atender às solicitações das universidades.

“Já vínhamos negociando com o MEC esse levantamento das dificuldades de infraestrutura, antes e depois da implantação do Reuni”, explicou João Luiz Martins, presidente da Andifes. “As universidades brasileiras dobraram de tamanho. Passamos de atender 500 mil estudantes para 1 milhão. De acordo com o presidente, é como se tivesse sido gerado um novo sistema universitário. “Tudo isso para recuperar as universidades que tinham ficado sucateadas nos anos 80 e 90”.

O reitor José Geraldo de Sousa Junior defendeu a importância do Reuni. “Reconhecemos que o programa gerou problemas pela sua magnitude, mas nunca tivemos uma estrutura universitária como a atual”, argumentou.

NEGOCIAÇÕES – O secretário Amaro Lins se mostrou sensível às propostas e reconheceu a importância das demandas dos reitores. “A partir de agora, reuniões serão agendadas com MEC para definir o processo de negociação desses pedidos”, disse João Martins.

Além disso, a Andifes também repassou ao secretário Amaro Lins pedido para qque o orçamento do Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) seja triplicado, dos atuais R$ 500 milhões para R$ 1,5 bilhão. Essa demanda foi apresentada na última terça-feira (29) pelo grupo de estudo do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace), um órgão consultivo da Andifes. Leia mais aqui.

UnB Agência