“Com o aumento de 4% mais a incorporação das gratificações, o menor salário para um professor, sem nenhum titulo de pós-graduação (doutorado, mestrado ou qualquer especialização) com uma jornada de 40 horas é de R$ 2.872,85. Um professor com dedicação exclusiva e título de doutorado recebe um mínimo superior a R$ 7 mil”, explicou.
O Ministério da Educação, por meio da sua assessoria, informou na manhã deste sábado, que o reajuste de 4% acordado com as representações sindicais, foi cumprido por força de uma medida provisória, assinada pela presidente Dilma Rousseff na sexta-feira, 11, e publicada no Diário Oficial no dia 14, antes, portanto da deflagração do movimento grevista, e com efeito retroativo para março. Com relação à questão do Plano de Carreira, as negociações se desenvolvem no âmbito do Ministério do Planejamento, e sua implementação é para 2013. “Temos tempo”, explica Amaro Lins. “O prazo final para alocar recursos no Orçamento é no final de agosto”.
O Ministério da Educação sustenta que a greve dos professores das instituições federais de ensino é mesmo precipitada.
Em relação às obras do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que criou 220 mil novas vagas, 14 novas universidades e 132 novos câmpus, o ministério informa que foram executadas 3.247 obras e que, desde 2005, foi investido R$ 8,4 bilhões. Somente em 2012 o investimento é de R$ 1,4 bilhão. Deste total, 90 obras enfrentam problemas de execução, ou por quebra do contrato com as empresas contratadas, por abandono do canteiro de obras ou outras razões. Mas, o MEC monitora os problemas das reitorias e presta assessoria técnica.