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unb logoO Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Universidade de Brasília decidiram firmar parceria para acolher alunos estrangeiros que vêm ao Brasil para participar dos programas de intercâmbio conhecidos como PEC-PG e o TWAS-CNPq. A proposta foi apresentada ao reitor José Geraldo de Sousa Junior pelos diretores de Cooperação Institucional, Manoel Barral Netto, e o diretor de Engenharias, Ciências Exatas e Humanas e Sócias, Guilherme Melo, ambos do CNPq, em encontro no final da tarde de segunda-feira, 7 de maio.
Os gestores consultaram a Universidade convencidos de que a localização de Brasília e a experiência da UnB no acolhimento de alunos será essencial para o sucesso da iniciativa. “Gostaríamos de reunir os alunos antes do início de seus estudos no Brasil. Principalmente para os alunos asiáticos, é importante conhecer as diferenças culturais e se familiarizar com o idioma português”, disse Manoel Barral. “Brasília é perfeita para isso. Tem toda a infraestrutura das grandes cidades sem o caos de São Paulo ou Rio de Janeiro, por exemplo”, finalizou.

O reitor José Geraldo acolheu o pedido do CNPq e designou o Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação (DPP) e a Assessoria de Assuntos Internacionais (INT) para definerem os termos da parceria. Grupos de trabalho serão criados até o fim deste mês.“A demanda cresceu muito nos últimos anos. O interesse pelo Brasil é impressionante. Temos pontos comuns com o CNPq e uma estrutura para facilitar a adaptação dos alunos estrangeiros”, disse José Geraldo. A universidade conta hoje com cerca de 650 alunos estrangeiros na graduação e pós-graduação, segundo dados da INT.

Além do CNPq e da UnB, uma equipe da Academia Brasileira de Ciências (ABC) deverá ser designada para idealizar o acordo. Os grupos das três instituições deverão analisar os custos da realização da acolhida, a alocação dos alunos e como serão ministradas as aulas. A intenção dos representantes do CNPq é que os cursos aconteçam antes do início do ano letivo, entre dezembro e fevereiro de 2013. Eles esperam contar com o apoio de embaixadas e do Itamaraty. A expectativa é que até o fim do mês de maio, as equipes das três instituições tenham um cronograma de organização dos cursos.

UnB Agência