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Reitores e representantes de universidades canadenses visitaram a UnB no início da manhã desta quarta-feira (2) para buscar parcerias no Brasil. Mudanças climáticas, estudos indígenas e as áreas de saúde e nanotecnologia são as principais áreas de interesse. É a maior delegação acadêmica que o país já reuniu. No último de seus oito dias no Brasil, 30 reitores e 27 representantes de instituições de ensino do Canadá se dispuseram a colaborar com a UnB em diferentes áreas do conhecimento.
A comitiva passou antes por São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas. A visita foi construída nos últimos 18 meses e partiu de uma iniciativa da Embaixada do Brasil no Canadá. Em julho de 2011, cerca de 50 universidades estrangeiras interessadas em colaborar com o Brasil se reuniram em Ottawa.

“Tenho certeza que o encontro trará resultados concretos, sólidos. Vamos realizar o intercâmbio de alunos e professores, além de fomentar a pesquisa conjunta entre nossos países. Temos interesses comuns e muito o que aprender uns com os outros”, afirmou Paul Davidson, presidente da Association of Universities and Colleges of Canada (AUCC).

O reitor José Geraldo de Sousa Junior também acredita que o encontro foi bastante ilustrativo do interesse dos países em cooperar mutuamente. Ele destacou que, apesar do Programa Ciência sem Fronteiras priorizar as ciências duras, a Capes e o CNPq também fomentam programas de apoio às ciências sociais. Áreas como Antropologia, Sociologia e Relações Internacionais são pontos fortes da UnB e de algumas das universidades canadenses visitantes.

De acordo com Ana Flávia Granja e Barros, diretora da Assessoria de Assuntos Internacionais, existe um interesse dos estudantes da UnB em ter experiências acadêmicas no Canadá. “Parcerias entre a universidade e instituições canadenses já existem, mas o potencial de desenvolvimento desta cooperação ainda é muito grande”, disse a diretora.

ALEMANHA – Ainda pela manhã, o reitor recebeu a visita de reitores de três universidades da região do Vale do Ruhr, no oeste da Alemanha. As universidades de Dortmund, Bochum e Duisburg-Essen formam a University Alliance Metropolis Ruhr, que pretende receber 10% dos alunos do programa Ciência sem Fronteiras que forem estudar no país germânico.

“Queremos ser os maiores receptores de alunos brasileiros na Alemanha. Nesta primeira etapa do programa, cerca de 50 alunos estão estudando em um das nossas três universidades. Queremos que esse número seja muito maior”, disse Christoph Käppler, diretor da representação latino-americana da união das três universidades da alemãs.

UnB Agência