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A Unoeste obtém mais uma conquista histórica. É a única instituição de ensino superior particular, entre dez públicas e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), selecionada para compor uma rede de pesquisadores em nível internacional. O convite veio do Conselho Britânico que estabeleceu a proposta no Brasil com a parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia.
A primeira de quatro linhas de pesquisa está voltada para a agricultura sustentável. As outras previstas serão na área de telecomunicações, saúde e indústria aeronáutica.
 
Três projetos da Unoeste estão sendo formalizados pela Assessoria para Relações Interinstitucionais e acompanhados pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Na proposição da rede internacional, as pesquisas serão desenvolvidas em conjunto por instituições britânicas e brasileiras. O assessor doutor Antonio Fluminhan Junior conta que estão sendo mantidos entendimentos para formalizar propostas de parcerias com três universidades inglesas: University of Warwick, Cranfield University e University of Leicester.
 
Durante o “Workshop Reino Unido-Brasil: Ferramentas para cooperação internacional em pesquisas na área de agricultura”, realizado recentemente em São Paulo, a Unoeste apresentou nove projetos de pesquisa em desenvolvimento e três despertaram interesse dos prováveis parceiros. Um deles propõe a transferência de tecnologia que permita a adaptação de espécies vegetais cultivadas em clima temperado para as condições tropicais do centro-oeste brasileiro. Nos próximos dias, a Unoeste e a parceira ou parceiras inglesas formalizarão as propostas ao Conselho Britânico, as quais receberão a confirmação da obtenção de linha de financiamento até o final de maio e terão até dezembro deste ano para realizarem as pesquisas.
 
O financiamento será britânico, com a oferta inicial de 5 mil libras para as viagens de cada uma das partes, o que corresponde a R$ 14,5 mil. O pesquisador brasileiro irá para a Inglaterra e o pesquisador inglês virá ao Brasil. O workshop no Hotel Mercure, no bairro de Pinheiros, na capital paulista, se constituiu em atuação prática entre os selecionados brasileiros e estrangeiros como primeiro passo da criação da rede de pesquisadores em nível internacional, os quais passam a intensificar a comunicação, realizar os projetos e utilizar as linhas de financiamento. É uma proposta que já nasceu prática. O doutor Fluminhan Junior participou do seminário que ocorreu nos cinco primeiros dias de abril.
 
O Conselho Britânico selecionou no Brasil a Unoeste como única particular e as seguintes públicas: Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal de Sergipe (UFS) Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC, Bahia). A instituição Embrapa também é pública, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
 
As instituições britânicas são: University of Warwick, Cranfield University, University of Leicester, University of Oxford, Cardiff University, University of Reading, University of York, Aberystwyth University, Durham University, University of Dundee e University of Bristol. São 16 grupos britânicos e 16 brasileiros, sendo que algumas instituições apresentam mais de um grupo, como são os casos da University of Warwick, University of Reading, University of York, Aberystwyth University e University of Dundee todas com dois, da Embrapa com três, a Unicamp com dois e a Universidade de Santa Cruz com dois.
 
O peso de uma universidade – O fato da Unoeste ser a única particular entre instituições públicas reafirma o que a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, doutora Zizi Trevizan, tem explicado sobre as diferenças de escolas de ensino superior. Uma delas é que para ser uma faculdade basta ter dois cursos. Outra, para ser um centro universitário é somente necessário que tenha mais de uma faculdade. Já uma universidade não é apenas um conjunto de cursos. Para as universidades são triplicadas as exigências do Ministério da Educação, em quantidade e qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão.
 
“A Unoeste possui qualidade e quantidade, com dezenas de cursos de graduação e de pós-graduação em nível de especialização (lato sensu), além de quatro mestrados e um doutorado (stricto sensu). Dentre as novas exigências do MEC, até 2013 uma universidade teria que ter três mestrados e um doutorado. Já estamos na frente e vamos investir mais, tanto no mestrado acadêmico, que prioriza a formação de pesquisadores, quanto no mestrado profissional, que não elimina a pesquisa, mas que está mais voltado para a formação de profissionais”, explica.
 
Juntamente com a Assessoria de Relações Interinstitucionais, Zizi comemora a seleção da Unoeste pelo Conselho Britânico para compor a rede internacional de pesquisadores, o que contempla a Pró-reitoria pela qual responde e também a Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária, dirigida pela doutora Angelita Ibanhes de Almeida Oliveira Lima.