
Nos arredores da Faculdade de Educação, onde fica o Dois Candangos, bandeirolas nos postes formavam um corredor colorido que conduzia os convidados até o palco da celebração. Pelas entradas largas e vazadas da unidade acadêmica, o sol marcante da manhã de céu claro e nuvens brancas dava um colorido especial ao painel que guiava os convidados por uma linha do tempo com história da Universidade. A instituição que começou com 413 alunos e menos de meia centena de professores tem hoje 37 mil estudantes na graduação e na pesquisa e 2,3 mil docentes.
Em frente ao Auditório Dois Candangos, professores, alunos e servidores aproveitavam os encontros propiciados pela festa para comentar os últimos acontecimentos na Universidade, enquanto beliscavam frutas, doces e pães especiais oferecidos como parte da comemoração e folheavam a edição especial da revista Darcy lançada na ocasião. Leia mais aqui sobre a ediçao dos 50 anos. Em outras rodas, professores pioneiros, muitos já ausentes do cotidiano acadêmico, rememoravam os primeiros anos da instituição. Leia aqui reportagem completa sobre as personalidades presentes na solenidade.
Iniciada às 9h45, mesmo horário da inauguração em 1962, a solenidade terminou por volta das 13h. À noite, professores, estudantes e servidores voltaram a se encontrar em nova celebração, desta vez no Teatro Nacional Cláudio Santoro, que recebe este nome em homenagem a maestro da Universidade.
Na sala Villa-Lobos, quase 1 mil espectadores assistiram a entrada de 220 coristas e mais de uma dezena de músicos no palco. Juntos, eles executaram missa brevis composta exclusivamente para o cinquentenário pelo professor do Departamento de Música Sérgio Nogueira Mendes. A plateia aplaudiu de pé a peça executada sob o comando do maestro David Junker, que definiu a apresentação como um agradecimento sublime pelos anos da Universidade. A apresentação foi seguida por solenidade de abertura do Festival Latino-americano e Africano de Arte e Cultura (Flaac). Leia aqui reportagem completa.
UnB Agência