O INSB conta com 300 centros de pesquisa e quase 6 mil pesquisadores e professores, que juntos publicam cerca de 5 mil artigos científicos por ano. Mantém também 19 Laboratórios Europeus Associados (LEA), em parceria com outros países do bloco, e 57 projetos de cooperação científica internacional.
No Brasil, a instituição apoia duas pesquisas em andamento, uma na área de imunologia, com a Fiocruz, e outra sobre expressão gênica de neoplasias, com o Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba.
A delegação deve aproveitar a visita ao país para acertar os detalhes de dois novos projetos de cooperação que começaram este ano, um com a Universidade de São Paulo (USP) e outro com o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), em Campinas.
As parcerias foram firmadas na modalidade Laboratório Internacional Associado (LIA), uma espécie de laboratório sem muros que reúne pesquisadores e recursos de uma instituição filiada ao CNRS e de um parceiro internacional.
“Estamos cientes de que a interação entre pesquisadores paulistas e estrangeiros deve ser estimulada”, disse o presidente da FAPESP, Celso Lafer, durante o encontro.
Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, ressaltou que no Estado de São Paulo há diversos grupos de pesquisa que atuam nas áreas de interesse do INSB. “É só uma questão de formalizar as parcerias. Há muitas possibilidades, precisamos discutir como estruturar o financiamento”, afirmou.
A FAPESP mantém atualmente 21 projetos em parceria com o CNRS, em áreas como Engenharia, Genética e Física. De modo geral, a França é a primeira nação em número de propostas de pesquisa financiadas pela FAPESP em parceria com outros países, seguida pelos Estados Unidos e pela Alemanha.
Agência FAPESP