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O reitor da Unisul, professor Ailton Soares, recebeu em seu gabinete do Campus da Grande Florianópolis o representante da Universidade de Sofia, Bulgária, Hristo Boykov. Foram discutidas as possibilidades de mobilidade entre acadêmicos e professores, além da aproximação entre os pesquisadores da área da saúde das duas instituições.
De acordo com o professor Ailton Soares, foi identificada a possibilidade de um acordo de cooperação dentro de duas dimensões. “A primeira é de mobilidade de alunos nossos da área da saúde, medicina, fisioterapia e psicologia. Para que estes acadêmicos cursem algum tipo de conteúdo importante na sua composição profissional, na universidade de Sofia”, verifica.

O reitor diz que esta possibilidade poderia ser validada na volta do acadêmico ou entraria como um plus para agregar valor ao diploma. Este movimento também deve acontecer da Bulgária para o Brasil já que segundo Boykov há grande interesse dos europeus.

A outra direção que o professor Ailton Soares vislumbrou é que houvesse uma aproximação na área da saúde voltada para pesquisadores. “Como a gente sabe que eles têm uma excelente universidade e que nós estamos buscando parceiros para discutirmos, analisarmos e colocarmos em funcionamento a pesquisa aplicada, a área da saúde para nós interessa também na parte da pesquisa aplicada. Então são essas duas direções, na mobilidade de alunos e docentes, e na linha de doutores voltados para pesquisa aplicada”, completa.

A reunião foi conduzida pela assessora de Intercâmbio e Cooperação Internacional, professora Silvete Heerdt. Também estiveram presentes a pró-reitora de administração acadêmica Mirian Bora Rosa, o diretor do Campus da Grande Florianópolis, Hércules Araújo, o coordenador do curso de Medicina da Unisul, professor João Ghizzo Filho e o diretor do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Unisul, professor Paulo Boff.

O búlgaro Hristo Boykov acredita que os estudantes brasileiros têm a possibilidade de conhecer outro mundo. “O mundo da Europa, o mundo do meu país pequeno, mas com uma grande história de treze séculos. Esta é uma possibilidade de abrir outras portas e janelas na vida. A juventude na Europa também têm um grande interesse de conhecer a América Latina, por isso o caminho é através do intercâmbio”.

Boykov diz que a Universidade de Sofia tem estudantes estrangeiros de 50 países. “Temos aulas em Búlgaro claro e também em inglês. Nossos diplomas são reconhecidos em toda Europa porque somos membros da União Europeia. O importante para os brasileiros é que estando na Bulgária podem conhecer toda Europa sem nenhum problema”.

Os acadêmicos interessados em adquirir experiência internacional a baixos custos têm uma boa opção na Bulgária. “No mês de abril, primavera, temos temperaturas entre 15 e 20 graus. No verão faz muito calor. O outono é bem agradável e no inverno faz bastante frio. Nas montanhas há muita neve, este ano tivemos neve de três metros de acumulo. Sofia, a capital, está próxima de uma montanha que tem estação de esqui. Há 400 km da capital está o mar negro. A nossa costa parece muito com a costa brasileira. Para os jovens a vida é incrível”.