Conforme relata Wadhwa, os empreendedores campineiros apostaram na troca de conhecimento e experiências como meio para fazer suas empresas crescerem e permanecerem no mercado. Depois de sair da incubadora e fundar a Campinas Startups, eles passaram a reunir-se semanalmente para apresentar e discutir os planos de cada um para seus respectivos negócios. Essas sessões formais de "brainstorming", como define o colunista, são complementadas por encontros informais em que os empresários relatam seus progressos uns aos outros.
Os resultados desse sistema de "avaliação por pares" são animadores. Segundo Wadhwa, a soma das receitas das dez empresas que fundaram a Campinas Startups e de outras duas que se juntaram mais tarde ao grupo saltou, em um ano, de US$ 330 mil para US$ 2,1 milhões. O número total de colaboradores, por sua vez, subiu de 39 para 56.
Estudioso do assunto e consultor de diversas startups, Wadhwa diz que a qualidade das empresas que conheceu em Campinas é "claramente melhor" do que a das que viu no Vale do Silício, região da Califórnia onde surgiram companhias como Apple, Microsoft e Google. Na avaliação dele, a chance de sucesso das empresas campineiras está acima da média.
Leia a íntegra da coluna no site do The Washington Post.