Leticia Arruda informou que a Notre Dame busca a internacionalização da universidade de forma bem estruturada, realizando um grande investimento e contratando Nicholas Entrikin por conta de um bem sucedido trabalho em outra instituição dos EUA nesse sentido. “O professor Entrikin foi contratado há um ano e meio e foi iniciativa dele a estruturação de um escritório no Brasil, país de relevância dentro deste objetivo de internacionalização. É uma forma de facilitar os contatos, pois podemos nos deslocar para a Unicamp, por exemplo, em muito pouco tempo.”
Segundo a representante da Notre Dame, esta foi uma primeira reunião para discutir formas de cooperação, tanto na graduação e pós-graduação, como no intercâmbio de professores e pesquisadores. “A criação do escritório é uma iniciativa ainda recente. No ano passado, fizemos um trabalho mais exploratório, identificando as universidades brasileiras de boa reputação e que possuem valores semelhantes aos nossos. Agora queremos fechar propostas, como de workshops, ou mesmo iniciar programas. A fase de paquera já passou, vamos partir para um namoro mais sério.”
Fábio Costa, da Cori, afirma que uma forma de viabilizar acordos de cooperação com a Notre Dame, uma universidade muito conhecida e tradicional dos EUA, é a realização de um workshop tratando de áreas de interesse mútuo. “É uma forma de atrair e despertar o interesse dos colegas da Unicamp em projetos de cooperação. Já realizamos um workshop com a Universidade de Yale, envolvendo saúde pública (que deve evoluir para um curso de verão), e na segunda-feira iniciaremos outro, com a Universidade McMaster [Canadá], sobre nanotecnologia.”