
A diretora de políticas e programas de graduação da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, Paula Branco de Mello, explica que a adesão das instituições privadas de ensino superior ao Fies é voluntária e, portanto, são elas que determinam o valor de bolsas a serem financiadas. “Chegado ao limite de financiamento daquela instituição, o estudante deverá procurar outra que ofereça o mesmo curso”, esclarece. Atualmente, 1.400 instituições em todo o Brasil participam do Fies.
Para informar os jovens sobre as facilidades do novo Fies, o Ministério da Educação está no ar com campanha institucional veiculada nas rádios de todo o país até 15 de março. A campanha tem o objetivo de tornar conhecido o Fies e permitir que estudantes com dificuldades financeiras possam ingressar na faculdade ou terminar o curso em que estão matriculados. É o caso da aluna Glauce Mendes Nogueira, que cursa o quinto semestre de pedagogia na Universidade Estácio de Sá e diz estar em dificuldade financeira para concluir o curso.
O prazo de pagamento do Fies é o triplo do tempo de utilização do financiamento mais 12 meses, com 18 meses de carência. Ou seja, para um curso com duração de quatro anos, o estudante terá 14 anos e meio para pagar a dívida. Os juros são de 3,4% ao ano e é possível financiar 100% da mensalidade. Os estudantes de licenciatura e medicina que se dispuserem a trabalhar nas redes públicas de educação e saúde amortizam sem dispêndio 1% da dívida consolidada por mês de trabalho.