A comunidade acadêmica da Universidade de Passo Fundo (UPF) inicia o ano letivo de 2012 na segunda-feira, dia 27 de fevereiro. Neste semestre, a instituição está recebendo 3198 novos acadêmicos em seus cursos de graduação. Ao todo, mais de 21 mil alunos retomam as atividades na estrutura multicampi, que funciona em Passo Fundo, Casca, Carazinho, Lagoa Vermelha, Soledade, Sarandi e Palmeira das Missões. Nesta sexta-feira (24/02), uma programação especial recepcionou professores, funcionários e estagiários. Para a Aula Magna "Educação, comunicação e humanização: ensinando e aprendendo na universidade", a instituição trouxe o professor Dr. Luiz Barco. O clima de boas-vindas continua nos primeiros dias de aula, com a Recepção Acalourada.
Os novos acadêmicos estão convidados para uma integração ao ambiente universitário. No dia 27/02 a recepção acontece nas unidades acadêmicas ou campi pelos diretores ou coordenadores de curso, além dos professores que ministram a disciplina daquele dia e horário. Nesse momento acontecerá a apresentação do curso, repasse de informações sobre a vida acadêmica e organização da unidade. A atividade inicia às 8h para os estudantes da manhã e às 19h20min para quem frequenta as aulas à noite. A Reitoria da UPF dará as boas vindas aos acadêmicos do Campus I na terça-feira, 28 de fevereiro. A atividade acontece no Centro de Eventos e terá sequência com uma palestra com o professor Dr. Luiz Barco sobre o tema Sou universitário, e agora? Após, será realizado um show artístico.
O reitor José Carlos Carles de Souza destaca a satisfação em reiniciar mais um semestre letivo, lembrando que a instituição está novamente preparada para receber a comunidade acadêmica. José Carlos enfatiza a qualidade do corpo docente, importante diferencial na relação ensino-aprendizagem, e da infraestrutura, que vem recebendo adequações para melhor contemplar as demandas da comunidade acadêmica.
De acordo com a vice-reitora de Graduação Neusa Henriques Rocha a instituição está comprometida com a constante busca da excelência pedagógica, promovendo ambientes favoráveis à produção e disseminação do conhecimento.
UPF Idiomas, ProUni, especializações
O início do semestre contempla também as matrículas para 10 cursos de línguas na UPF Idiomas, cujas aulas iniciam no dia 05 de março. O período também é de chamadas de alunos de graduação aprovados no Programa Universidade Para Todos (Prouni) e de inscrições para 31 novos cursos de especialização na UPF. Todas as informações podem ser consultadas no site www.upf.br.
Reconhecido internacionalmente
O convidado da UPF para palestrar à comunidade acadêmica neste início de semestre é internacionalmente reconhecido pelo seu trabalho, que envolve comunicação/educação, educação e saúde e educação física. Luiz Barco possui licenciatura e bacharelado em Matemática, especialização em Processo da Comunicação, mestrado em Matemática, doutorado e pós-doutorado em Ciências da Comunicação. É autor das séries televisivas Teleaula e Arte & Matemática, vencedoras de prêmios internacionais. Em sua trajetória, publicou 185 artigos e quatro livros e é colaborador de jornais e revistas do Brasil e do exterior. Hoje atua como professor convidado do curso de Pós-Graduação da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp e professor colaborador do curso de Pós-graduação do Núcleo de Tecnologia e Inovação do Departamento e Engenharia Elétrica da Escola Politécnica da USP.
Em suas exposições, Barco é um contador de histórias, que prende a atenção do espectador desde o princípio. Na opinião dele, a escola de hoje, em geral, está mais “adestrando” as crianças. “Imagina-se que ensinar é a ajudar a responder perguntas. Eu diria que aprender seria ter capacidade de fazer perguntas novas ainda que não saibamos respondê-las”, afirmou, lembrando que para isso, é preciso substituir a tolice do tentar aprender pela inteligência de ajudar a criança a compreender o mundo que a cerca. “Essa é uma tarefa tão difícil que não pode ser feita somente durante algumas horas em sala de aula. É preciso que pais deem a mão à escola para ajudar a criança a compreender o seu entorno social, com seu mundo, sua visão”, disse. Para Barco, a escola forma excelentes médicos, engenheiros, psicólogos e péssimos cidadãos.
“A escola tinha que reinventar a cidadania. Mas a cidadania não faz parte do currículo, ela está impregnada na nossa atitude”, finalizou.
