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A Unesp avançou 116 posições no ranking Web of the World Universities, conhecido também como Webometrics, um indicador baseado na visibilidade da instituição na internet. A Universidade ocupava o 238º lugar do mundo em julho de 2011 e passou para o 122º este ano. Na América Latina é a 4ª colocada – 4 posições acima de sua classificação anterior – e a 3ª no país, ultrapassando 3 universidades nacionais em relação ao levantamento do ano passado.
A USP ocupa o 20ª lugar no ranking mundial e é a primeira colocada da América Latina, seguida pela Universidade Nacional Autônoma do México, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pela Unesp. A Universidade Federal de Santa Catarina é a 5ª, à frente da Universidade do Chile (6ª), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (7ª), da Universidade de Brasília (8ª), da Unicamp (9ª) e da Universidade Federal do Paraná (10ª). Nestes links é possível conferir o ranking latino-americano e o mundial.

Com o resultado, a Unesp teve uma das evoluções mais expressivas entre as instituições nacionais. O vice-reitor no exercício da Reitoria, Júlio Cezar Durigan, afirma que o resultado se deve basicamente a três fatores: investimento nas pessoas que fazem a Universidade; melhoria da infraestrutura de ensino e pesquisa; e racionalização dos recursos por meio de mecanismos como o PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional). “Na Unesp, o PDI não é só um documento na prateleira, mas uma ferramenta realmente colocada em prática. Ações pensadas a longo prazo geram resultados de impacto para a comunidade, e é isso que leva a mais visibilidade”, destaca.

Reputação

O Webometrics mede a visibilidade das instituições por meio dos resultados obtidos nos principais mecanismos de busca da internet. Os links externos (indicações de um site para outro site) correspondem a 50% da avaliação, ou seja, para ter uma boa colocação, a universidade precisa ter suas páginas na internet citadas e direcionadas por um grande volume de sites alheios à instituição.

A outra metade da nota é composta pelo que os realizadores chamam de “tamanho”, que está subdividido em três partes: número de páginas da universidade cobertas por mecanismos de busca; arquivos que essa instituição fornece para download (por exemplo, materiais didáticos, fotografias, livros digitais e apresentações de palestras); e “scholar”, uma categoria que agrupa apenas documentos e citações da instituição feitos em sites de perfil acadêmico.

Para a bibliotecária e especialista em rankings Margaret Alves Antunes, da equipe técnica da Assessoria de Planejamento Estratégico da Unesp (APE), embora o Webometrics não seja baseado diretamente em volume e relevância de publicações científicas, seus dados mostram a importância das instituições para suas regiões e para o mundo. “Este ranking tem relação com a reputação de uma universidade, o que indiretamente mostra a repercussão de suas ações de ensino, pesquisa e extensão”, diz.

O Ranking é realizado duas vezes por ano (em janeiro e em julho) e promovido pelo Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC, na sigla em espanhol) da Espanha, o maior instituto de pesquisas do país. O levantamento é credenciado pela União Europeia e cobre quase 18 mil universidades e institutos de ensino superior pelo mundo. O indicador segue o chamado “princípio de Berlin” para rankings de instituições de ensino superior, um norteador que, entre outras coisas, determina que os dados observados na avaliação sejam auditáveis.

Leia mais:
Times Higher Education - World universities ranking 2011-2012