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wladimir-lobatoWladimir Lobato Paraense, pesquisador da Fiocruz, faleceu na manhã do último sábado, aos 97 anos. Era o mais antigo e um dos mais notáveis cientistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e da Fiocruz. O velório foi realizado no final de semana e a cremação está marcada para quarta-feira (15), às 8h30, no crematório da Santa Casa de Misericórdia, no Rio de Janeiro.
Lobato, médico malacologista, "teve uma atuação decisiva para a implantação do Departamento de Parasitologia da Unicamp, porque Luiz Augusto Magalhaes, Professor Emérito da Unicamp, foi orientado por ele", explica Ana Maria Guaraldo, docentedo Instituto de Biologia da Unicamp. "Ele [Magalhães] trouxe esta linha de pesquisa para a Unicamp quando foi contratado".

Lobato fez uma contribuição gigantesca no esclarecimento das zonas endêmicas mundiais da esquistossomose, identificando a espécie  transmissora da doença, de modo que as campanhas profiláticas da esquistossomose no mundo inteiro pudessem ser implantadas devidamente. A pesquisa em malacologia contribuiu ainda para esclarecer todas outras entidades mórbidas de interesse humano e veterinário onde os moluscos fazem parte do ciclo biológico, conta Guaraldo. A viúva de Wladimir Lobato Paraense, Lygia dos Reis Corrêa, atua no  Departamento de Malacologia, laboratório de Malacologia do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro.

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Sobre a morte e pesquisas de Lobato Paraense