A proposta do projeto é o estudo de terras raras, como explicou o professor José Affonso Brod do Instituto de Estudos Socioambientais (IESA), as terras raras são um grupo de elementos químicos que têm grande aplicação em equipamentos de alta tecnologia na indústria de eletroeletrônicos. O foco desse projeto seria o diagnóstico da capacidade produtiva desses elementos no Brasil; a capacidade de reciclagem e reaproveitamento do lixo eletrônico e a questão socioeconômica e ambiental, com o objetivo de medir o impacto das ações de exploração das terras raras por meio da mineração.
O projeto envolveria, além de pesquisadores do IESA, o Instituto de Física (IF), o Instituto de Química e o Centro Regional para Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CRTI) da UFG. O reitor da UFG, Edward Madureira Brasil, afirmou que a ideia é bem-vinda e que a universidade está sempre em busca de novos parceiros internacionais para aproveitar as potencialidades da UFG. Em março, o professor Walter Leal voltará à UFG para um workshop técnico onde será acertada a proposta final do projeto. Ele também visitará a terceira maior jazida de terras raras localizada no município de Catalão em Goiás.
Fonte: Ascom/UFG