A decana de Pesquisa e Pós-Graduação, Denise Bomtempo, explicou que uma das etapas da internacionalização da Universidade de Brasília é a tradução das páginas eletrônicas de todos os cursos de pós-graduação para o inglês e o espanhol até o fim do ano. Denise também destacou áreas em que a UZH pode cooperar com a UnB. “Os suíços podem ser nossos parceiros em áreas estratégicas do Programa Ciência sem Fronteiras, como por exemplo nas Engenharias”, analisou.
Os estudantes da UZH tiraram dúvidas sobre intercâmbio. Os questionamentos foram desde as áreas de destaque da UnB, passando pelas cotas, além da possibilidade de trabalharem enquanto estiverem no Brasil. O decano de Ensino de Graduação, José Américo Garcia, explicou como funciona a estrutura da UnB, detalhou o organograma e as áreas de atuação da universidade.
MISSÃO – A chefe do Programa de Gestão Internacional da UZH, Lynn Lim, contou que desde 2010 a instituição reúne estudantes para visitas a países emergentes. No primeiro ano, o grupo foi à Índia. Em 2011, foi a vez da China e do Vietnã. “Buscamos oportunidades de parcerias e experiências de vida em diferentes culturas e idiomas, cada vez mais necessários nos dias de hoje”, afirma. Para 2012, os países escolhidos são a Tailândia, a Indonésia, a Malásia e Cingapura, além do Brasil.
A chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais da UnB, Ana Flávia Granja e Barros, explica que o principal interesse dos suíços é por áreas específicas, como negócios, gestão e mercados. “Quando eles chegam aqui, acabam ampliando o foco ao descobrir a força da UnB nas áreas de humanidades, por exemplo”, avalia. Ana Flávia não esconde o otimismo em cooperar com a UZH. “Nós recebemos muitas visitas a cada ano. Algumas frutificam, outras não. No caso dessa missão, eles demonstraram muito interesse e nós também”, diz.
A UnB foi a única universidade brasileira que recebeu a visita do grupo, que também conheceu o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), entre outras instituições ligadas à industria e ao comércio.
EXPECTATIVAS – Angela Serratoni, estudante da UZH, estava no grupo que visitou a UnB. Ela se interessa por áreas como finanças e negócios. “O Brasil é um mercado interessante com uma cultura incrível. Confesso que mudei completamente a minha percepção sobre o país. Vocês têm medidas governamentais muito fortes para a educação”, relatou.
A colega Silvia Mueller, que estudou um ano e meio em Xangai e Hong Kong, na China, conta que não sabia nada sobre o Brasil, mas já percebe diferenças entre os países. “No Brasil, existe uma facilidade maior de se comunicar e as pessoas estão mais preocupadas em te entender. Além disso, os brasileiros têm um jeito diferente de abordar os problemas e sempre conseguem uma solução”, afirma. Ambas estão entusiasmadas com a ideia de estudar no Brasil. “Nós adoraríamos”.
UnB Agência