De acordo com a Unicamp, no projeto original do campus, o arquiteto João Carlos Bross já previa a construção de três unidades de ciclo básico na praça central, incluindo um prédio de laboratórios comuns para a graduação.
O projeto vem sendo estudado há mais de um ano, tendo como referências laboratórios similares criados por universidades de excelência no exterior e seguindo a tendência do inquiry lab, que implementa o conceito de pesquisa como método de ensino. Os espaços do CB3 deverão ser adaptáveis para atender a diversas demandas, como de laboratórios de mecânica, termodinâmica, imagens, eletricidade e eletrônica, por exemplo.
O CB3 terá três pavimentos superiores. Em cada pavimento de 2.820 m² serão instalados dois laboratórios com capacidade para até 140 pessoas, mas que poderão ser subdivididos em três para turmas menores; uma área anexa de apoio, para guarda, preparação e distribuição de materiais; e, ainda, um espaço de concentração (auditório) para apresentação e discussão dos experimentos e práticas – e sem cadeiras fixas a fim de permitir diferentes configurações.
O CB3 abrigará tecnologia de última geração, com projeções simultâneas de imagens nas paredes e instalação de câmeras para registrar os procedimentos dos alunos em laboratório, possibilitando que uns aprendam com os resultados obtidos por outros e que os professores façam comentários.
Todos os laboratórios serão abertos para o exterior, permitindo que se veja o que ocorre em seu interior. Coerentemente com essa proposta, o prédio apresentará um grande vazado no térreo, com pé direito duplo, que oferecerá uma boa visão da praça central por quem transita pela rua – são 580 m²de área livre.
O projeto do CB3 terá ainda um “espaço do estudante”: são 370 m² no térreo e outros 260 m² no mezanino, onde alunos de qualquer unidade poderão se reunir para trabalhos em grupo, estudar ou acessar a internet fora do horário de aula – esses espaços serão envidraçados para a visualização da paisagem.
Mais informações: www.unicamp.br
Agência FAPESP