O projeto, idealizado em 2010, abrange toda a comunidade pesqueira da localidade, além de beneficiar os povoados de Carapitanga, Resina-Saramém e Brejão dos Negros. Dados do Ministério de Pesca e Aquicultura revelam que 60% da produção de pescado nacional é proveniente do trabalho de pescadores artesanais. A produção anual brasileira fica em torno de 500 toneladas.
Para desenvolver a ação foram realizadas oficinas com os moradores e fóruns com as lideranças locais, com o intuito de diagnosticar as necessidades de capacitação nos povoados e na sede do município. A partir daí tiveram início cursos para promover a melhoria do processo de produção e a organização dos trabalhadores.
Uma primeira turma de 50 alunos termina ainda este mês o curso de informática básica. Ainda estão previstos, de acordo com o diagnóstico das comunidades, formações em projetos de pesca e em agroecologia. De acordo com a coordenadora do projeto, Mary Nadja Santos, a ação se estrutura em uma nova abordagem de planejamento pesqueiro e visa a autogestão das economias locais. “Nossa meta é o aumento da eficiência dos fatores de produção e promoção de soluções tecnológicas diferenciadas”, explica.
Com previsão de se estender até, pelo menos, meados de 2013, ele é realizado em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Participam da iniciativa 19 pessoas, dentre pesquisadores, bolsistas do CNPq e voluntários.
Assessoria de Imprensa da Setec, com informações da Assessoria de Imprensa do Instituto Federal de Sergipe