
Liderada pelo professor Andrés Zarankin, do Departamento de Antropologia e Sociologia da UFMG, a equipe fará escavações para coleta de objetos em diversos sítios arqueológicos no setor sul da Península Byers, Ilha Livingston. “Com esses trabalhos esperamos completar a amostragem dos materiais arqueológicos de todos os setores de Byers que, até o momento, mostrou ser o local com maior concentração de sítios arqueológicos de toda a Antártica”, destaca o professor. Ele confirma que, a partir dos resultados, será possível estabelecer comparações para discutir temas como diversidade étnica, tipos de uso do espaço, época e duração da ocupação na região.
Um membro da equipe, o antropólogo Nelson Soto, da Universidad Catolica del Norte (Chile), está na Antártica desde 28 de novembro estudando as formas de ocupação do continente por parte dos diversos países que se estabeleceram na região da Ilha Rei Jorge, onde fica a estação brasileira Comandante Ferraz.
Além de Zarankin e Nelson Soto, a equipe é integrada por Elisangela Morais Silva e Fernando Soltys, arqueólogos e mestres pela UFMG; Bruno Sanches Ranzani da Silva, arqueólogo e professor da Universidade Federal de Pelotas; Anderson Pereira, arqueólogo e engenheiro, especialista em manipulação de novas tecnologias e registro de campo; e Daniela Sampaio, da área de relações internacionais e mestre pela UFMG.
As outras duas expedições do projeto foram realizadas em janeiro de 2010 e de 2011. Leia mais em www.ufmg.br/online/arquivos/017856.shtml (primeira expedição) e www.ufmg.br/online/imprensa/arquivos/018401.shtml (segunda expedição).
(Assessoria de Imprensa da UFMG)