Para o dia anterior à avaliação, a dica é dormir mais cedo e conversar com pessoas que possam animar o futuro universitário. De acordo com Camélia, o sono reparador auxilia no descanso; evitar bater papo com outras pessoas que vão prestar vestibular também ajuda no relaxamento. “Falar com vestibulandos vai potencializar a ansiedade”, elucida.
Na visão da docente, o vestibular “é um momento muito importante”, mas sozinho não finaliza a definição de trabalho. “Nossa carreira pode ser construída. Caso a primeira tentativa venha a não dar certo, procure outros cursos, não temos habilidade apenas para uma única profissão”.
Balanceada – É assim que a alimentação pré-vestibular deve ser: sem abusos. A docente de Nutrição da Unoeste, Sandra Cristina Genaro desvenda: “em 48 horas antes da prova, procure comer alimentos leves, sem molhos pesados. Não coma gordura nem fritura, feijoada ou churrasco, para não dificultar a digestão”. As comidas aconselhadas são arroz e pão integrais, frutas, verduras, legumes, peixes e líquidos como sucos e chá naturais, água e água de coco. “Evite bebida alcoólica, chá-mate e tereré”.
O café da manhã ideal é composto pelos alimentos já mencionados, além de leite, torrada, cereais e vitamina. Com moderação, também pode consumir o famoso chocolate e, antes, um cafezinho. “Leite com café ou uma xícara de café antes da prova ajuda a estimular a memorização, mas não exagere na cafeína”, diz Sandra.
“O chocolate é bom porque é energético, mas é muito calórico, pode dar problema intestinal. Então, o melhor é o amargo – tem 100% de cacau –, pois não tem leite e ajuda a prevenir vários tipos de doença. Como é difícil de encontrá-lo, o meio amargo ou o 70% de cacau são soluções”.
Prova em mãos – A doutora em psicologia Camélia tranquiliza os vestibulandos. Quando as questões estiverem frente a frente com eles, nenhum conteúdo estudado “sumirá da cabeça”. “O ‘branco’ é um pensamento desviado para uma fantasia: alimento que a prova está difícil, que não vou me lembrar de nada, que estudei pouco, que têm muitos candidatos, que não tenho chance de passar… Tenho que pensar naquilo que é bem real: o vestibular é uma situação de avaliação e deve ser feito com cuidado”.
A conhecida técnica de deixar as perguntas difíceis para o final é repelida pela docente. “Não é boa estratégia, pode deixar a pessoa mais ansiosa. Se realmente perceber que não consegue resolver, aí sim passa para as demais, mas empurrar ‘de cara’ não é legal, poderá dar mais trabalho posteriormente”.
Serviço – Saiba mais sobre o processo seletivo da Unoeste no www.unoeste.br/vestibular
