De acordo com o Diretor Adjunto do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) do Câmpus I, em Campina Grande, professor Jaime Clementino de Araújo, a conquista do bom percentual de aprovação no exame da OAB se deve, especialmente, a alguns fatores fundamentais, mas que se resumem ao empenho e dedicação de alunos e professores em busca da qualidade e do saber.
“A boa aprovação se deve aos professores da Instituição e a consciência do próprio aluno sobre a necessidade do saber. Além disso, há o excelente nível dos docentes, que sempre buscam se aprimorar. Também há o aperfeiçoamento dos professores por meio do Doutorado Interinstitucional (Dinter), efetuado entre a UEPB e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pós-graduação que vem sendo aplicada com sucesso na Instituição”, explicou o professor.
Além desta pós-graduação direcionada aos professores, o CCJ abrirá em 2012 uma Especialização em Direito, voltada aos estudantes recém-formados na graduação. O curso acontecerá em Campina Grande e disponibilizará 30 vagas, sendo ministrado nos mesmos moldes das especializações em “Direito Constitucional” e “Direitos Fundamentais e Democracia”, já realizadas no Centro de Humanidades (CH), em Guarabira.
Mais sobre o Exame e a Ordem dos Advogados do Brasil
A primeira fase do Exame foi realizada quatro dias após o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitar o recurso de um bacharel em Direito e considerar constitucional a realização da prova. O relator do caso, ministro Marco Aurélio Mello, defendeu o papel da OAB ao destacar que o Exame assume o papel de "proteger a sociedade dos riscos relativos à má operação do Direito". A constitucionalidade da prova foi aprovada por unanimidade no plenário da Corte.
O Exame de Ordem foi criado em 1994, com a aprovação da Lei do Estatuto da Advocacia e da OAB, cujos dispositivos eram questionados no STF. Desde então, milhares de candidatos vêm sendo reprovados, a exemplo do que ocorreu na edição mais recente, em que apenas 15% foram aprovados. De 1997 para cá, o número de cursos de Direito no País passou de 200 para 1,1 mil, que formam cerca de 90 mil bacharéis anualmente.