
Um dos fatores motivacionais para a criação do Mestrado Profissional em Gestão Pública foi a constatação, na Amazônia, da baixa qualificação dos servidores públicos municipais. “Foi verificado, por meio de pesquisas, que existe uma lacuna na administração pública da região Amazônica, sobretudo no nível municipal. Muitos servidores não dispõem de formação e qualificação adequada para exercer as suas funções como gestores públicos”, considera o Diretor do NAEA, Armin Mathis.
De acordo com o professor, os profissionais que cursarem o mestrado do NAEA irão desenvolver atividades de formação articuladas à recém criada Incubadora de Políticas Públicas da Amazônia. A Incubadora é administrada por um conselho gestor, composto por representantes das universidades amazônicas, dos institutos de pesquisa e dos órgãos públicos de planejamento e fomento do desenvolvimento, que possuem atuação macroregional na Amazônia.
O público-alvo do novo curso é composto por servidores de organizações públicas dos níveis municipais, estaduais e federais, que atuam no Estado do Pará. A aprovação do curso stricto sensu prevê 20 vagas para a primeira turma, a qual será implementada ainda no primeiro semestre de 2012.
O mestrado profissional difere do mestrado acadêmico. O profissional é aquele destinado a profissionais já inseridos no mercado de trabalho, os quais estão atrás de otimizar a sua qualificação, visando, assim, constantemente, executar as suas tarefas da melhor maneira, enquanto que o mestrado acadêmico é o curso freqüentado, preferencialmente e sobretudo, por pessoas recém saídas da graduação, as quais estão se preparando para o mercado ou para a carreira acadêmica. Contudo, independentemente da modalidade, ambos conferem título de mestre aos que concluem, de forma satisfatória, a pós-graduação.
Assessoria de Comunicação da UFPA