
“Agora, o programa é mais institucionalizado, a universidade tem mais autonomia. Além disso, cada curso tem uma cota. Se não for utilizada, existe uma maior flexibilidade entre os departamentos. Ou seja, outro curso pode utilizá-la”, comemora Ivone Resende, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ecologia.
Outra entusiasta do novo programa é a aluna de doutorado em Bioética, Cleide Bernardes. “Ele é menos burocrático, tem uma flexibilidade maior. Só falta aumentar a bolsa”, explica. Na Inglaterra, a remuneração mensal é de 910 libras, na União Europeia são pagos 1300 euros e nos EUA, 1.300 dólares (informe sobre os demais valores aqui). Entre outros benefícios cobertos pela bolsa estão: seguro saúde, despesas iniciais de acomodação e passagem de ida e volta, entre outros.
Denise Bomtempo, Decana de Pesquisa e Pós-Graduação da UnB (DPP), explica que ainda há falta de informação e interesse que justifica a reduzida participação dos alunos nos programas de bolsas sanduíche de doutorado. “Há vagas disponíveis, faltam estudantes para as oportunidades de doutorado sanduíche. É preciso que os orientadores sensibilizem seus alunos para a importância de ter uma experiência no exterior”, explica.
Helena Albuquerque, analista em C&T da CAPES, explica que as principais dúvidas dos alunos são sobre o envio de documentos e em relação aos tipos de visto que devem ser emitidos para cada país. Albuquerque esclarece que todas as informações sobre o envio de documentos estão disponíveis no manual do candidato. Sobre os tipos de visto, ela explica que cada país possui uma legislação própria e solicita um tipo de visto específico. “No Canadá, por exemplo, é pedido um visto de trabalho e na Inglaterra um de visitante acadêmico. O único visto que não é aceito é o de turista”, explica.
Segundo Leite, de maio até hoje, os cursos mais procurados pelos alunos da UnB foram Ciências da Saúde, Geologia, Ciências Humanas e as engenharias. Já os destinos mais visados são Estados Unidos, Espanha, Canadá e Portugal.
Para evitar dúvidas, a responsável do DPP pelo programa recomenda um pequeno passo a passo para o estudante que queira inscrever-se: ler o edital e o Manual do Candidato, definir o país de destino, entrar em contato com o coordenador do curso, consultar um co-orientador no país de destino e, por fim, reunir a documentação necessária.
GRADUAÇÃO - Já no que diz respeito à graduação, segundo Bomtempo, 60 alunos já passaram pelo crivo do Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação (DPP) e suas solicitações já foram encaminhadas à CAPES para a homologação. A instituição que apóia o ensino superior prioriza algumas áreas entre os estudantes de graduação: Ciências Tecnológicas, Engenharias, Ciências Exatas e da Terra. “Um estudante universitário no exterior abre seus horizontes. Ele vai agregar valor a sua formação. Esse programa vem ao encontro dessa experiência. O estudante vai mudar, vai ser outro estudante quando voltar”, incentiva.
Para mais informações sobre o programa, leia aqui.
UnB Agência