
“A prisão da romena que tentava fraudar o concurso revela a seriedade e o rigor do processo de seleção organizado pela Fundação Cesgranrio, contratada para organizar todas as etapas do concurso”, acrescenta o diretor da FMP. Segundo ele, a instituição e a Polícia Federal montaram uma logística especial para monitorar a ação dos candidatos suspeitos, em todos os locais de prova – o campus da FMP/Fase, o Colégio D. Pedro II, em Petrópolis; e o campus do CEFET no Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro, onde ocorreu a prisão da estrangeira.
O incidente não interferiu na realização do concurso, que transcorreu conforme previsto. Nos três locais em que foi aplicada, a prova teve início às 9 horas, com duração de quatro horas e meia. Foram aplicadas 50 questões objetivas e duas questões discursivas de biologia e química, além de uma redação. Os candidatos também puderam optar por inglês ou espanhol, para a realização das questões de língua estrangeira.
O curso de Medicina da Faculdade de Petrópolis é um dos mais concorridos do país, por sua tradição e boas avaliações conquistadas – está entre as instituições de ensino privadas do país com conceito máximo do MEC. Nesta edição do vestibular, houve disputa de 66 candidatos por vaga oferecida.