Para isso devem utilizar a capacidade instalada e com o recurso novo podemos oferecer novas oportunidades”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad, na abertura do evento, no início da tarde desta segunda-feira, 12.
Segundo o ministro, há muita experiência acumulada e ela deve ser considerada no momento em que os parceiros debaterem a oferta de vagas. Para ele, o Pronatec organiza várias ações de oferta de educação profissional e as secretarias estaduais e dirigentes do sistema S poderão articular as ações, considerando o programa como “guarda-chuva”.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, destacou que o foco das unidades do Senai está voltado para a educação. “Assumimos dobrar o número de pessoas formadas pelo Senai”, afirmou. Andrade disse ainda que a mão de obra qualificada não deve ser mais um gargalo para a indústria brasileira e que os sistemas irão colaborar para colocar o país em uma situação de competitividade internacional.
Ainda na cerimônia de abertura do encontro, o presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Roberto Nogueira, observou que o programa permitirá uma extensão sólida e consistente da educação profissional e tecnológica. “Este encontro permite que os diretores regionais do Senac, que vem nos últimos meses colaborando com os técnicos do MEC, estudem as possibilidades de vagas.”
Os estados manifestaram desejo de colaborar na coordenação da implementação local do Pronatec. Em carta entregue ao ministro Fernando Haddad, a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação, Maria Nilene Badeca da Costa, secretária de educação do Mato Grosso do Sul, destacou que os estados estão dispostos a complementar as ações do programa, estabelecer meios de controle de seleção dos beneficiários e se comprometem a estabelecer planos de metas para o programa.
O substitutivo ao projeto de lei nº 1.209/11, que cria o Pronatec, foi aprovado na Câmara dos Deputados no dia 31 de agosto e encaminhado ao Senado Federal. O programa oferecerá um conjunto de ações que ampliará a oferta de vagas na educação profissional brasileira. A meta é beneficiar 3 milhões de estudantes do ensino médio da rede pública e trabalhadores com a oferta de cursos técnicos e profissionais. As capacitações serão ofertadas pela rede federal de educação profissional e tecnológica, pelas redes estaduais de educação, pelo Sistema S, redes privadas de educação e entidades privadas sem fins lucrativos.
Os participantes do encontro continuam reunidos até o final da tarde desta segunda-feira, 12, para em grupos estabelecer um cronograma de implementação do Pronatec em cada unidade da federação.
MEC Assessoria de Comunicação Social