O objetivo do Programa Ciência sem Fronteiras é a formação de recursos humanos altamente qualificados nas melhores universidades e instituições de pesquisa estrangeiras, com vistas a promover a internacionalização da ciência e tecnologia nacional, estimular pesquisas que gerem inovação e, consequentemente, aumentar a competitividade das empresas brasileiras.
Esse objetivo será concretizado por meio da expansão significativa do intercâmbio e da mobilidade de graduandos, pós-graduandos, pesquisadores e docentes brasileiros no exterior. O programa visa também contribuir para o processo de internacionalização das universidades e dos centros de pesquisa brasileiros, propiciando maior visibilidade da pesquisa acadêmica e científica do país.
Os estudantes e pós-doutores do Ciência sem Fronteiras terão o seu treinamento nas melhores instituições disponíveis, prioritariamente entre as 30 mais bem classificadas nos rankings internacionais para cada grande área do conhecimento. O processo de seleção dos alunos começará neste semestre e o potencial e o desempenho acadêmico serão critérios de seleção. A Bolsa Brasil de Graduação Sanduíche (SWG) irá contemplar os estudantes que completaram ao menos 40% e no máximo 80% do curso. O estudante deverá ainda se comprometer a permanecer no Brasil o tempo mínimo equivalente ao que esteve fora do país como bolsista.
O vice-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UPF Leonardo José Gil Barcellos recebe com otimismo o programa Ciência Sem Fronteiras. “É uma iniciativa bem-vinda para a instituição e importante porque vai qualificar o nosso aluno, que terá a oportunidade de estudar no exterior”, afirma, informando que a instituição já está se estruturando internamente para o oferecimento das bolsas.
O coordenador do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic/CNPq), Álvaro Della Bona, lembra que o mérito principal do programa é incluir o exterior nas possibilidades de intercâmbio de estudantes e pesquisadores brasileiros. “É o convívio global do aluno em um mundo global, já que as bolsas tornaram-se internacionais”, explica.
De acordo com as regras do programa, cada instituição contemplada com cotas será responsável por todo o processo seletivo e pela avaliação de cada um dos pedidos de bolsa de estudo dos alunos. A instituição também será responsável pelo contato e pelas negociações com as universidades que receberão os bolsistas no exterior.
Assessoria de Imprensa
Universidade de Passo Fundo