Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn
As primeiras 2 mil bolsas de estudo no exterior do programa Ciência Sem Fronteiras já foram disponibilizadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. As bolsas são da modalidade sanduíche para graduação no exterior e integram uma iniciativa do governo que pretende disponibilizar 75 mil bolsas até 2014. Nesta primeira leva, foram contempladas com cotas 283 Instituições de Ensino Superior que participam dos programas de Iniciação Científica (Pibic) e Tecnológica (Pibit) do CNPq. A Universidade de Passo Fundo (UPF) está entre elas, tendo recebido 10 cotas da modalidade Bolsa Brasil de Graduação Sanduíche – SWG 2011/2012.
O objetivo do Programa Ciência sem Fronteiras é a formação de recursos humanos altamente qualificados nas melhores universidades e instituições de pesquisa estrangeiras, com vistas a promover a internacionalização da ciência e tecnologia nacional, estimular pesquisas que gerem inovação e, consequentemente, aumentar a competitividade das empresas brasileiras.

Esse objetivo será concretizado por meio da expansão significativa do intercâmbio e da mobilidade de graduandos, pós-graduandos, pesquisadores e docentes brasileiros no exterior. O programa visa também contribuir para o processo de internacionalização das universidades e dos centros de pesquisa brasileiros, propiciando maior visibilidade da pesquisa acadêmica e científica do país.

Os estudantes e pós-doutores do Ciência sem Fronteiras terão o seu treinamento nas melhores instituições disponíveis, prioritariamente entre as 30 mais bem classificadas nos rankings internacionais para cada grande área do conhecimento. O processo de seleção dos alunos começará neste semestre e o potencial e o desempenho acadêmico serão critérios de seleção. A Bolsa Brasil de Graduação Sanduíche (SWG) irá contemplar os estudantes que completaram ao menos 40% e no máximo 80% do curso. O estudante deverá ainda se comprometer a permanecer no Brasil o tempo mínimo equivalente ao que esteve fora do país como bolsista.

O vice-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UPF Leonardo José Gil Barcellos recebe com otimismo o programa Ciência Sem Fronteiras. “É uma iniciativa bem-vinda para a instituição e importante porque vai qualificar o nosso aluno, que terá a oportunidade de estudar no exterior”, afirma, informando que a instituição já está se estruturando internamente para o oferecimento das bolsas.

O coordenador do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic/CNPq), Álvaro Della Bona, lembra que o mérito principal do programa é incluir o exterior nas possibilidades de intercâmbio de estudantes e pesquisadores brasileiros. “É o convívio global do aluno em um mundo global, já que as bolsas tornaram-se internacionais”, explica.

De acordo com as regras do programa, cada instituição contemplada com cotas será responsável por todo o processo seletivo e pela avaliação de cada um dos pedidos de bolsa de estudo dos alunos. A instituição também será responsável pelo contato e pelas negociações com as universidades que receberão os bolsistas no exterior.

Assessoria de Imprensa
Universidade de Passo Fundo