Débora Holcman e Raquel do Carmo Santos, com a colaboração de Edimilson Montalti
Instituto de Artes – A vaga tão sonhada
Letícia Xavier de Souza sempre teve o sonho de ser jornalista, até conhecer o curso de Midialogia no ano passado. “Na hora me apaixonei. Nem sabia que existia”, admite. Aos 17 anos, sabe que terá que enfrentar uma concorrência bem grande, mas graças a um projeto de que participa na Unicamp, voltado para as escolas públicas, acredita que pode conseguir a vaga tão sonhada. Já Dara Bauck Moreira tem 14 anos e sabe que a Música seria sua primeira opção. “Não sei tocar nenhum instrumento, mas gosto demais desta área, pois meus pais são músicos”.
Instituto de Biologia – Estudo da vida
Em meio a tantos rostos e olhares curiosos, estava Carolina Varone Borges de Carvalho, de Muzambinho (MG), que cursa o 3ºEM e quer ser bióloga. “A biologia é o estudo da vida, e isso me encanta! Sempre gostei muito de animais e natureza. Espero que a biologia seja um caminho que eu possa seguir”.
Instituto de Computação – Jogos e internet, a bola da vez
Já para Wesley Balestrini Veloso, a UPA do ano passado foi a grande motivação para sua escolha. “Eu quero fazer ciências da computação, pois tenho muito interesse na área de jogos e internet. Ano passado, visitando o Instituto de Computação, tirei minhas dúvidas e me decidi pelo curso”, afirma Wesley, que cursa o 2ºEM na Escola Estadual Rui Rodrigues, em Campinas.
Instituto de Economia – Emprego e dinheiro
Para a campineira Adriele Marques Braga, aluna do 3ºEM da Escola Raquel de Queiroz, a economia sempre foi sua escolha. “A economia é um dos meus maiores sonhos. Gosto muito de geopolítica e de saber sobre a economia do Brasil e dos outros países. Tenho interesse em saber o porquê das coisas relacionadas ao emprego e ao dinheiro”.
Instituto de Estudos da Linguagem – Mitologia grega
Os olhos de Samantha Estevo brilharam enquanto ela ouvia a monitora relatar histórias da mitologia grega. Vinda de Itatiba, ela teve o primeiro contato com a paixão de sua vida: Estudos Clássicos. Já fez inscrição para o vestibular da Unicamp e tem na literatura uma das opções de vida.
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – Deu coruja!
Vítor Batista Barbieri, de 17 anos, sempre quis seguir carreira na área de Exatas. No início do ano, porém, foi despertado para a Filosofia. Paradoxal? Não para o garoto de Araçatuba que adotou sem pestanejar a coruja, símbolo do curso, ao conversar pela primeira vez com estudantes da área. Mariane Machado de Souza, ao contrário de Vitor, nunca mudou de ideia. “Sou apaixonada por História, mas não sabia que seria tão concorrido”, declara, um pouco frustrada.
Instituto de Física “Gleb Wataghin”– Sem influência da família
“Física de partículas é tudo de bom!”. Frase um tanto estranha para a maioria dos adolescentes, mas não para Pamela Kaizer, de 16 anos, que sonha em fazer pesquisa na área de Física. Não teve influência da família na opção, diferentemente de Felipe Cavalcante Correa, que tem um primo que conseguiu vencer a disputa no Vestibular da Unicamp e cursa o 2º ano na unidade.
Instituto de Geociências – Indisposição passageira
Logo que chegou com o ônibus da escola, às 10 horas da manhã, Letícia Cardoso Caminhas passou mal. Precisou ficar um bom tempo descansando até que a indisposição passasse. Tão logo se viu livre do incômodo, correu para conhecer um pouco mais dos cursos de Geologia e Geografia. “Quero fazer um desses dois cursos”. Como tem até o próximo ano para decidir, ainda planeja vir outra vez na UPA para bater o martelo.
Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica – Cálculo
O cálculo move a vida de Marcos Rafael Berto, de 17 anos. Já alcançou excelentes resultados em Olimpíada de Matemática e, como prêmio, garantiu uma vaga em um cursinho na Unicamp, no Imecc. Marcos só não se decidiu ainda entre Matemática e Estatística. “O importante é que tenha cálculo. Desde pequeno minha mãe me incentivou a lidar com os números. E eles são a minha vida”, brinca.
Instituto de Química – Grande descoberta
Para Mateus Pasqualin Bonati, a química foi uma grande descoberta. “Sempre gostei da área de exatas. Desde que eu comecei a aprender química na escola, eu me identifiquei muito com a disciplina. Eu tiro boas notas e a química é uma matéria que eu estudo com prazer e encaro como um desafio para mim”, conta o jovem, que cursa o 1ºEM, em Itapetininga.
Faculdade de Ciências Aplicadas – Obeso aos 11 e nutricionista aos 21
Eram 8 horas. Exatamente dois minutos depois de abertos os portões do Ginásio Multidisciplinar para os visitantes, Bruno Peron chegava no estande do curso de Ciências do Esporte. Ele sempre gostou de esporte e o fato de a Unicamp oferecer um curso diferenciado chamou sua atenção. “É bem amplo e me interessei muito”. Ele pegou carona com a irmã, de Indaiatuba, especialmente para obter mais informações. Já Leonel Nascimento veio com o grupo de Taubaté para conhecer o curso de Nutrição. “Aos 11 anos de idade eu era obeso e minha mãe me levou a uma nutricionista para fazer dieta. Desde então, não tive mais dúvidas sobre qual carreira gostaria de seguir”.
Faculdade de Engenharia de Alimentos – Um novo alimento
No ano em que cursa o 3 ºEM, o jovem Fernando Matijewitsch veio de São Bernardo para se decidir por Engenharia de Alimentos. “Eu acho muito bacana você poder produzir um novo alimento ou alterar um já existente. Você é quem tem que descobrir toda a química para que isso gere um alimento. Por isso a Engenharia de Alimentos me atraiu”.
Faculdade de Engenharia Agrícola – Influência da família
A Unicamp é um sonho para grande parte dos estudantes brasileiros. Gustavo Koji Takahara está nessa grande fatia e se decidiu pela engenharia agrícola. “Sempre gostei dessa área, inclusive tem pessoas na minha família que trabalham nela. Apesar disso, ninguém me influenciou”, conta o morador de Indaiatuba.
Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo – Decisão na oitava série
Por influência de um tio engenheiro, o jovem Douglas Arantes de Almeida decidiu-se pela engenharia civil. “Desde a oitava série eu havia me decidido. Meu tio, que já trabalha nessa profissão, foi quem me influenciou. Já visitei obras e outros locais em que engenheiros trabalham e espero um dia fazer parte desse meio”, declarou o estudante, oriundo de Santa Bárbara D’Oeste.
Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação – Destino certo
Gabriel Lopes chegou sozinho à FEEC. Apressado, ele queria saber e se informar sobre o curso de Engenharia Elétrica. Mesmo sendo horário de almoço e o movimento um pouco mais tranquilo, ele esperou pacientemente por um monitor para informá-lo. “Sou muito curioso e vim com um destino certo”, disse. Ele faz primeiro ano de ensino técnico na área e pretende cursar a universidade. “Meus primos me indicaram o curso e eu gostei”.
Faculdade de Engenharia Mecânica – Profissão do futuro
Engenharia de Automação e Controle ou Mecatrônica era um curso desconhecido para Matheus Moreira Pavan, até que sua tia o apresentou. Ele acessou o computador e iniciou uma vasta busca sobre a profissão, consolidando sua decisão. Está no 1º ano do Ensino Médio aos 15 anos e pretende já iniciar a maratona de vestibulares como treineiro para se preparar bem. “Quero trabalhar na indústria, e Mecatrônica é a profissão do futuro”.
Faculdade de Engenharia Química – Processos na indústria
No Ensino Fundamental, Yasmin Bastos Pissolitto teve pouco conteúdo de Química. Ainda assim, decidiu-se pelo curso técnico nesta área. Encantou-se com as disciplinas e agora a Engenharia Química é o seu grande objetivo. “Sempre gostei de trabalhar com processos na indústria e o curso se encaixa perfeitamente em minhas aspirações”, comenta a moradora de Tatuí.
Faculdade de Ciências Médicas – Medicina, sempre a mais concorrida
Não foi difícil encontrar alguém que sonha em cursar medicina. Laís Angelina Pintor, de Mogi Guaçu, visitou a FCM e ficou ainda mais decidida pela profissão. “Trata-se de uma área que, além de ser muito reconhecida no nosso país, dá a oportunidade de ajudar as pessoas”. Já Luana Stefane Gonçalves, de Valinhos, quer fazer enfermagem porque é um sonho. A avó é enfermeira e a leva com frequência ao hospital. Para Camila de Oliveira, do Colégio Dom Barreto, em Campinas, a opção é Fonoaudiologia. “Eu pratico libras há cinco anos e gosto de ajudar as pessoas. Soube que na Fono tinha esse curso. Quero ajudar os surdos; eles precisam de acompanhamento”.
Faculdade de Educação Física – Dois empregos e um sonho difícil
“A Educação Física é o meu sonho”. Assim Indianara dos Santos Ramos respondeu à questão sobre qual curso sonha em frequentar. Em meio a risadinhas das amigas, ela enumerou todos os esportes que gosta de praticar. No entanto, está trabalhando em dois empregos e ainda estuda em uma escola pública de Santa Barbara D’Oeste. “Não sobra tempo para estudar e quero muito cursar Unicamp”, lamenta.
Faculdade de Odontologia de Piracicaba – Tudo que envolve boca
Ana Paula Valini estava de saída do estande da FOP no Ginásio Multidisciplinar e queria muito chegar ao Pavilhão do Básico, no outro estande montado pela faculdade. “Quero saber tudo sobre Odontologia. Esta é a minha opção, pois sempre gostei de tudo que envolve boca”. Ela conta que quando criança a mãe a levava ao dentista e ela queria mexer em tudo. “Vem daí a minha paixão. Subia na cadeira sem medo”.
Faculdade de Educação – Gosto pelas crianças
Os alunos de Itapira também estiveram presentes no UPA 201. Taynara Fraga dos Santos Ramaguti decidiu-se pela pedagogia, já no 2ºEM. “Eu gosto muito de criança e tenho muita paciência com elas. Sempre quis fazer pedagogia e acho uma profissão muito importante. Espero ter a chance de ser uma grande pedagoga”, diz a aluna do SESI.
Faculdade de Tecnologia – Construindo estradas
Danielly Fabri não quer só construir o seu futuro. Ela quer também construir estradas. “Já fiz minha inscrição e se Deus quiser vou estar em Limeira ano que vem”. O curso de Tecnologia em Construções de Edifícios e Estradas “caiu como uma luva” para Danielly, que pensava em fazer Engenharia Civil. História semelhante de seu colega de curso, Renan Henrique, que tem no curso a segunda opção. “Conhecer um pouco das possibilidades aqui confirmam ainda mais a nossa decisão”, declaram.
Fonte: Blog UPA 2011
