O reitor apresentou Rio Grande e a FURG, desde sua fundação, sua filosofia, política, estrutura organizacional e as preocupações com o ambiente natural. Também lembrou as tradições em todas as áreas do conhecimento, com ênfase nas ciências do mar. Na apresentação do projeto, lembrou que será um grande laboratório para estudantes de qualquer área, desde as Letras até a Educação Ambiental. Numa área de 45 mil metros quadrados, o prédio do Oceanário terá cinco alas – Sul, Norte, Leste e Oeste, apresentando ecossistemas de todas as regiões do Brasil. A ala central mostrará a Amazônia Azul (oceano).
Ressaltando a área sensível ambientalmente onde será instalado – balneário Cassino, entre os Molhes da Barra e o centro do balneário – informou que o complexo estará em meio a um parque ecológico, sob proteção ambiental. Reafirmou a autossustentabilidade do empreendimento, como todos os projetos semelhantes existentes no mundo. Além das cinco alas, o projeto Oceanário prevê escola de mergulho, auditório junto ao visor principal, submersível para visitantes e teleférico.
Ao responder a diversas perguntas do público, o reitor João Carlos Cousin lembrou que o Rio Grande do Sul possui grande fluxo turístico em outras regiões, mas que é preciso desenvolver o turismo na Zona Sul, que está esquecida há muito tempo, apesar do grande potencial. “É preciso, principalmente,” disse o reitor, “fazer com que as pessoas reflitam sobre a vida e o destino do planeta e temos certeza que o nosso projeto poderá auxiliar neste objetivo”. Todo o projeto prevê também uso de fontes alternativas de energia, redução de impacto ambiental, captação e uso de água da chuva, gestão de resíduos, entre outras tecnologias ambientalmente sustentáveis.
Assessoria de Comunicação Social - FURG