O teto do contrato é de R$ 372 milhões, e vai valer para pelo menos duas edições da prova, a de outubro e uma outra em abril. Por isso o valor é maior do que o contrato anterior, de R$ 128 milhões. "Além de fazermos dois exames, a expectativa é que o número de participantes cresça a cada edição, à medida em que mais instituções aderem ao Enem", afirma o diretor do Cespe, Ricardo Carmona. O contrato deve ser assinado nos próximos dias.
Carmona conta que o Cespe já está se preparando para enfrentar esse desafio, o maior de todos até aqui. "Estamos melhorando a capacitação dos aplicadores de prova, aperfeiçoando o treinamento, adequando as normas para os portadores de necessidades especiais e revisando nossas políticas de segurança", afirma.
A experiência e a expertise do Cespe e o Cesgranrio foram fundamentais para que o Ministério da Educação fizesse a dispensa de licitação. No ano passado, ele declarou que um evento de tamanha importância para o país não pode ficar restrito ao critério de menor preço.
A expectativa é que, a partir de 2012, as provas sejam feitas pela empresa pública do Cespe (leia mais aqui). O Ministério da Educação está preparando um projeto de lei que deve ser apresentado ao Congresso Nacional ainda este ano, criando a nova empresa, que ficará responsável por organizar e realizar concursos, avaliações, consultorias e certificações do governo federal, além da capacitação de recursos humanos da administração pública.
UnB Agência